Notícias

Inventário da NR 12, o que é?

A importância do Inventário da NR 12 para a adequação de sua empresa à norma.

 
Conforme o item NR12.153 o primeiro passo a ser dado para estar em acordo com a norma é a elaboração do inventário. Mas afinal, o que é o inventário da nr 12?
O inventário da nr 12 deve conter no mínimo o tipo de equipamento, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa. Deve ser elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado, e ser mantido atualizado sempre que houver qualquer alteração nos equipamentos e inclusão de equipamento na planta.
 

Leia também:

Inventário da NR 12 – Máquinas e Equipamentos

As informações do inventário da nr 12 são de suma importância para subsidiar as adequações de segurança, caso necessário, a serem feitas nos equipamentos.
Podemos entender o inventário da nr 12 como uma lista das máquinas e equipamentos da empresa que estão direta ou indiretamente ligados à produção e que estão no ambiente de trabalho da empresa. Este levantamento é fundamental para dar início ao projeto de adequação das máquinas e equipamentos em pleno acordo com a nr 12.

É a elaboração do inventário da nr 12 o primeiro passo para o desenvolvimento de todo um projeto de adequação. A partir dele serão identificadas as máquinas e equipamentos que estão ou não em desacordo com o que diz a norma.

Não possuo inventário da NR 12, isso é passível de multa?

Sim, um valor que pode ser variável de acordo com o número de funcionários da empresa. Segundo a nr 12 os valores estão entre R$ 1.201,25 e R$ 3.494,00.

Vantagens em possuir o inventário da NR 12

Muitas vezes as empresas somente investem em em segurança do trabalho para evitar multas e penalidades. A ideia de existirem as multas e penalidades não é gerar prejuízo às empresas, mas sim puni-las por colocar em risco a saúde e a vida dos empregados.
Ao elaborar o inventário da nr 12 a empresa além de estar em dia com a norma e evitar multas e penalidades, também irá possuir um documento que será muito útil aos próprios colaboradores da empresa. Uma lista atualizada e com a exata localização e características de cada máquina e equipamento da empresa serão muito úteis em períodos de manutenção, limpeza, realocamento de equipe e inserção de novos colaboradores no ambiente de trabalho.
inventario-da-nr-12-plantas
 

Quem não precisa do inventário da NR 12?

As microempresas e pequenas empresas não são obrigadas a elaborar o inventário da nr 12 abrangendo suas máquinas e equipamentos. 😉

Quem pode fazer o inventário da NR 12?

O inventário deverá ser elaborado por profissional qualificado ou profissional legalmente habilitado. Mas qual a diferença entre eles?
Profissional Qualificado – É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Profissional Habilitado –É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
Então este é o primeiro passo para se colocar em dia a segurança do trabalho em sua empresa. A NR 12 é uma das mais importantes normas de regulamentação no mercado e somos especialistas no assunto, que ver?

Clique na Imagem e Baixe grátis o E-book que criamos: Uma introdução à NR 12. 
Com uma linguagem simples e direta falamos sobre as exigências da NR 12 e o que a sua empresa precisa fazer para estar em dia com ela:
Baixe nosso E-book

 

Por que investir em segurança do trabalho?

Segurança do trabalho é gasto ou investimento?

Uma pergunta fundamental para se refletir acerca da viabilidade de se investir em segurança do trabalho.
Um dos maiores desafios dos profissionais da área de segurança em diversas empresas é a relação com os tomadores de decisão quando o assunto é a capacitação de profissionais e investir em segurança do trabalho.
Geralmente profissionais do ramo de administração e finanças tendem a confiar apenas em números e dados quantificáveis. Sendo assim o técnico de segurança do trabalho precisará ilustrar de maneira concreta as principais vantagens de se investir em segurança do trabalho.
investir em seguranca do trabalho

Não investir em segurança do trabalho pode gerar acidentes e custos!

Talvez a principal razão para se investir em segurança do trabalho. Evitar acidentes! Garantir a saúde e segurança dos colaboradores além de correto é econômico, uma vez que os custos gerados por estes inconvenientes são enormes:
Licenças médicas – Investir em segurança do trabalho diminui a quantidade de licenças médicas, uma vez que as empresas devem arcar com os 15 primeiros dias de ausência dos colaboradores nessa condição.
Indenizações concedidas pela justiça – A ocorrência de acidentes pode acarretar danos físicos e mentais permanentes aos colaboradores e comumente a justiça condena empresas a indenizar colaboradores acidentados e doentes devido ao trabalho.
Novos colaboradores chegam na empresa, as atividades mudam, o ambiente de trabalho sofre alterações, novas tecnologias são implementadas e muitas vezes os colaboradores não passam por reciclagem dos treinamentos. Todos estes fatores formam um ambiente propício para acidentes.

Cultura de Segurança

Trabalhar constantemente a cultura de segurança dentro da empresa é primordial para o ambiente de trabalho e até mesmo para o crescimento da empresa de modo geral. Afinal, os colaboradores valorizam a empresa que se preocupa com ele, a sociedade apoia empresas comprometidas e o mercado exige esta responsabilidade por parte da empresa.
O profissional de segurança do trabalho deve ter orgulho da sua ação prevencionista, por conscientizar os colaboradores sobre a importância da segurança no trabalho e por trabalhar constantemente pela vida.
Além de ser uma boa prática na manutenção da saúde e segurança dos colaboradores a cultura de segurança também ajuda na motivação e união das equipes em prol de um bem comum a todos.
investir em seguranca do trabalho - colaboradora

Aumento da produtividade

Com menos acidentes acontecendo na empresa as licenças médicas irão diminuir e com isso a produtividade irá aumentar. Além disso os trabalhadores se sentirão mais seguros e irão desempenhar as suas funções com mais vontade.
Isso tudo beneficia o bom funcionamento da empresa já que os colaboradores estarão sempre atuantes em seus postos de trabalho e a empresa não terá custos para realizar contratações emergenciais a fim de substituir colaboradores acidentados.

Responsabilidade Social

Investir em segurança do trabalho é uma atitude que está alinhada aos conceitos de responsabilidade social dentro das empresas.
Preocupar-se com cada indivíduo que compõe as equipes de trabalho é uma nobre atitude que engrandece a marca e dá visibilidade no mercado.
O relacionamento com colaboradores também é beneficiado, uma vez que os próprios funcionários da empresa passam a ser “embaixadores da marca” repassando sua imagem de responsável.

Fiscalizações

Investir em segurança do trabalho mantém a empresa regularizada. Pode ser que aconteçam fiscalizações inesperadas e a empresa que não está devidamente regularizada sofre diversas penalidades que direta ou indiretamente geram prejuízo.
Enfim, investir em segurança do trabalho traz inúmeros benefícios e gera muita economia para as empresas. Contudo os tomadores de decisão precisam ver estes benefícios em números e o profissional da área de segurança precisa estar preparado para convencê-lo a investir em segurança do trabalho.

Criamos um e-book que poderá ser útil aos profissionais de segurança que pretendem disseminar a cultura de prevenção em suas empresas.
investir em segurança do trabalho - ebook

Nos vemos nos próximos posts e até lá aproveite para se inscrever em nossa newsletter e receber conteúdos como este em primeiríssima mão. Até lá!
 

eSocial o que é?

Tudo sobre o eSocial e o que ele tem a ver com a Segurança do Trabalho.

Muito tem se falado do esocial nos últimos tempos. Uma mudança a ser implementada em todas as empresas do país. Na prática trata-se da informatização e desburocratização da maneira como as empresas fornecem informações trabalhistas ao governo.
O esocial é Fruto de uma parceria entre Caixa Econômica Federal (CAIXA), pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e tem como principal objetivo facilitar este relacionamento entre empresas e Governo.
Um dos grandes motivos para a sua implementação é a quantidade de empresas que sonegam impostos ou descumprem obrigatoriedades trabalhistas.

Como o eSocial Irá Funcionar?

Por meio da criação de um sistema totalmente online as empresas farão seus cadastros e posteriormente o cadastro de seus empregados. Todo e qualquer evento que acontecer entre as duas partes deverá ser registrado no esocial.
Dessa maneira os órgãos se manterão atualizados quanto à contratações, demissões, efetivação de contratos, acidentes de trabalho, afastamentos e etc.
esocial

Implementação do Sistema

O eSocial foi lançado em 2015 e desde então esteve em período de testes e aprimoramentos. No segundo semestre de 2017 as 150 mil maiores empresas do país já aderiram ao eSocial, que efetivamente passa a valer a partir de janeiro de 2018.
Para as demais empresas e empregadores individuais o prazo é julho de 2018. Dessa maneira o governo espera que até o fim do ano todas as empresas do país já estejam no eSocial.

Quais as Vantagens do eSocial?

Por se tratar de uma central de informações completa, as empresas terão maior facilidade no cumprimento de leis o que poderá evitar penalidades e multas. A burocracia também irá diminuir uma vez que as declarações serão feitas diretamente no eSocial. Os empregadores terão mais segurança e transparência jurídica e os empregados uma central de registros do seu relacionamento com as empresas.
Entre as declarações que serão realizadas diretamente no eSocial estão:
Entre elas estão, por exemplo:

  • Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)
  • Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF)
  • Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
  • Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
  • Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de Informações à Previdência Social (GFIP)
  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
  • Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
  • Seguro Desemprego (CD/SD)
  • Manual Normativo de Arquivos Digitais (MANAD)

Os dados estarão salvos em um banco de dados seguro onde somente o empregador ou os órgãos responsáveis terão acesso. Evita-se também o acúmulo de papelada em por parte das empresas e empregados, uma vez que tudo estará registrado no eSocial.

Pontos de Atenção

Empresas que possuem práticas como pagamento de férias retroativos serão pontos de atenção dentro do sistema e estes poderão ser motivos de fiscalizações e multas.
Além disso, admissões, demissões e efetivações de contrato também deverão constar no eSocial sempre atualizados.
A admissão deve ser enviada antes do começo do prazo para o empregado começar a trabalhar. O desligamento precisa ter o mesmo prazo do pagamento, ou seja, um dia do término do contrato. Quando se tratar de aviso prévio, o pedido de desligamento terá apenas 10 dias de prazo.

E o que a Segurança do Trabalho tem a ver com o eSocial?

Tudo a ver. Diversos arquivos e declarações referentes à segurança do trabalho deverão ser inseridos no eSocial. Confira

  • Informações do Empregador (S-1000) – neste arquivo deverão aparecer, entre muitas outras, as informações sobre GILRAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente de Riscos Ambientais do Trabalho) e sobre FAP (Fator Acidentário de Prevenção)
  • Admissão de Trabalhador (S-2200) – via este arquivo o empregador deverá transmitir as informações contidas no ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) admissional
  • Comunicação de Acidente de Trabalho / CAT (S-2210) – o empregador deverá utilizar esta pasta para noticiar quaisquer eventos referentes a acidentes de trabalho, detalhando, inclusive, aspectos como o agente causador do acidente (ou a situação geradora do acidente) e a natureza da lesão
  • Monitoramento da Saúde do Trabalhador (S-2220) – neste arquivo deverão ir as informações contidas nos Atestados de Saúde Ocupacional: Periódico; de Retorno ao trabalho; de Mudança de função; e, por fim, de Monitorização pontual
  • Afastamento Temporário (S-2230) – nesta pasta deverá o empregador registrar os afastamentos que ocorrerem na empresa, contendo diversos dados do empregado e do motivo do afastamento, bem como a duração do afastamento temporário
  • Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco (S-2240) – é o evento utilizado para registrar as condições de trabalho de cada colaborador, informando qual o ambiente que ele labora durante qual período, quais os riscos presentes no ambiente, quais as atividades desempenhadas, se há a utilização de EPI, dentre outras informações. Esses dados abastecerão o esocial com a informação necessária para emitir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
  • Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial (S-2241) – leiaute que será utilizado para informar via esocial todas as instâncias em que são pagos os adicionais de insalubridade ou periculosidade, bem como se há aposentadoria especial em cada caso. Como a informação é toda unificada, isso permitirá a verificação imediata do pagamento da alíquota RAT (Risco Ambiental do Trabalho)
  • Desligamento (S-2299) – arquivo que conterá o registro de desligamento do funcionário do quadro da empresa e no qual estará incluído o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) Demissional

Fiscalização

Com a implementação do eSocial a fiscalização estará munida de todas as informações sobre as empresas e a falta de declarações e arquivos ou o envio de tais de maneira incorreta ou ainda fora do prazo poderão acarretar multas e penalidades. Dessa maneira será fundamental manter os treinamentos de segurança do trabalho, inspeções e laudos em dia.

 
E para manter os treinamentos sempre em dia siga nossas dicas super valiosas. Baixe já o nosso e-book grátis e saiba como manter sua empresa segura e em dia com as fiscalizações.
esocial - treinamentos

As Empresas estão Preparadas para o eSocial?

Muitas vezes por desconhecimento ou falta de profissionais qualificados as empresas descumprem diversas normas e leis trabalhistas. Até mesmo o PPRA e PCMSO que são básicos na saúde e segurança do trabalho de qualquer empresa não estão em conformidade.
Para os trabalhadores o sistema deverá se mostrar uma ótimo solução uma vez que o governo será o responsável por armazenar informações importantes do seu relacionamento com a empresa.
Sendo assim acreditamos que o eSocial seja uma boa solução que o governo encontrou para organizar melhor as informações que recebe das empresas e por consequência desburocratizar um pouco os procedimentos. No entanto, as empresas precisam tomar conhecimento de suas obrigações e se resguardar de penalidades e irregularidades e o eSocial poderá ser uma ótima ferramenta para isso.
Ref: areasst

EPC, o que é?

Saiba o significado de epc e sua importância na segurança de toda a equipe de colaboradores.

Um EPC ou Equipamento de proteção coletiva tem a função de garantir a segurança de toda a equipe de colaboradores em uma empresa. Não somente os colaboradores que atuam em atividades com grau de periculosidade são beneficiados por estes equipamentos. Desde placas de sinalização à corrimãos em escada os EPCs visam a segurança de todos!

Benefícios do EPC

Entre as vantagens do EPC, estão:

  • Redução de acidentes de trabalho
  • Melhor comodidade por ser equipamento coletivo
  • Melhoria nas condições do trabalho
  • Baixo custo a longo prazo
  • Melhor eficácia e eficiência nas atividades

É dever de sua empresa manter os EPCs em boas condições de uso e além disso fornecer aos colaboradores que necessitarem os EPI (Equipamentos de proteção individual) além de promover a orientação de como utiliza-los.

epc-o-que-e

EPC ou EPI?

Os dois! Como dissemos a empresa deve fornecer e instruir seus colaboradores a respeito da importância de ambos assim como as melhores práticas para conservação. De nada adianta o funcionário se prevenir em seu ambiente de trabalho com grau de periculosidade, sendo que é possível sofrer um acidente em uma escada de acesso ao refeitório da empresa que não possui corrimão, por exemplo.
Se quiser saber mais sobre EPI, leia nossos posts:

É importante não confundir as siglas. O EPC sempre se refere ao equipamento de proteção coletiva e não ao equipamento de proteção conjugada que são EPIs com mais de uma função protetiva.

Exemplos de EPC

  • Sistemas de ventilação e exaustão;
  • Proteção de circuitos e equipamentos elétricos;
  • Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações;
  • Sensores de presença;
  • Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas.

O que acontece com a empresa que não oferece EPC?

Empresas que não oferecem EPC poderão ser penalizadas em casos de acidentes ou por denúncias externas feitas ao ministério do trabalho. Em âmbito interno, os colaboradores poderão denunciar a falta dos equipamentos à CIPA .
A Projetecno é especialista em Segurança do Trabalho. Oferecemos conteúdo de qualidade com foco em segurança. Confira abaixo o nosso infográfico sobre o mercado de segurança do trabalho nos últimos anos. Faça download e leia quando e onde quiser. 😉
o-que-e-epc-infografico
Aproveite para se inscrever em nossa newsletter e receber conteúdos em primeira mão. Até mais!

Técnico de Segurança do Trabalho: Por que escolhemos essa profissão?

No dia do técnico de segurança do trabalho vamos falar um pouco sobre essa importante profissão para a segurança dos colaboradores em uma empresa.

 

Técnico de Segurança do Trabalho, os primórdios.

Trabalhar com segurança é sempre um desafio. Não importa o tamanho ou segmento da empresa, o técnico de segurança do trabalho é o profissional responsável por difundir a cultura prevencionista no ambiente de trabalho. Colocando a segurança em primeiro lugar, o profissional de segurança do trabalho muitas vezes salva vidas e evita desastres.
Mas nem sempre a cultura prevencionista teve tanta importância como atualmente. Graças ao aumento das fiscalizações e penalidades, o técnico de segurança do trabalho encontra mais abertura das empresas conta com a CIPA para promover ações de prevenção a acidentes do trabalho como a SIPAT. A profissão que foi oficialmente regulamentada após 1985, ganhou importância e reconhecimento nos últimos anos. A partir de 1991 os cursos sobre o assunto ganharam um reforço de normas e conteúdos fundamentais para estruturar a segurança do trabalho contemporânea.

tecnico-de-seguranca-do-trabalho

Compromisso com a vida

O simples fato de proteger vidas é um motivo mais do que justo para escolher essa fantástica profissão. Um técnico de segurança do trabalho as vezes é responsável por equipes de até milhares de colaboradores.
Em um mercado a cada dia mais competitivo não é incomum encontrar empresas que tomam diversas medidas visando o aumento da produção e por consequência do faturamento mensal. Na corrida comercial onde números são o objetivo maior no fim de cada mês a segurança é facilmente deixada de lado.
Na contramão desse movimento o técnico de segurança do trabalho é a voz da razão para que colaboradores não sejam expostos a riscos desnecessários e propiciem um ambiente de trabalho perigoso. Os colaboradores, por não serem suficientemente instruídos quanto aos procedimentos de segurança no trabalho, não percebem o real risco de executarem suas funções sem equipamentos adequados e com treinamentos vencidos.
A cultura de prevenção que o técnico de segurança do trabalho difunde dentro das empresas é um compromisso com a vida de centenas de colaboradores que lidam diariamente com máquinas e equipamentos.

tecnico-de-seguranca-do-trabalho

Por que ser técnico de segurança do trabalho?

Se tudo o que já dissemos até aqui ainda não o convenceu, mas ainda assim você é uma pessoa que gosta de ajudar as outras pessoas, essa é a sua profissão. Um técnico de segurança se dedica ao crescimento dos profissionais ao seu redor. Além disso é um profissional que lida com o quadro de funcionários de toda a empresa, desde chefes, sócios e gerentes aos colaboradores com posição na base da hierarquia. Para este profissional estes contatos são fundamentais no desempenho do bom trabalho.
Se você é um técnico de segurança do trabalho, parabéns pelo seu dia. Continue em busca do acidente zero, com muito trabalho e dedicação sabemos que é possível. Como um #presente pelo seu dia clique no link abaixo e faça download gratuito do nosso ebook com dicas essenciais para manter os treinamentos de segurança do trabalho da sua equipe sempre em dia. 😉

Se você está escolhendo o que vai ser, que tal ser um profissional de segurança do trabalho? Uma linda profissão que merece todos os nossos cumprimentos!
Segurança sempre!
 

Móveis do posto de trabalho e Ergonomia

Confira qual é a relação entre móveis do posto de trabalho e Ergonomia.

As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho datam de 1978 são muito jovens por se tratar de legislação que compreende todo âmbito federal, sim de ponta a ponta do Brasil.

Mas se pensarmos em termos de atualizações, será que houve uma reciclagem? Será que os textos e determinações acompanharam a evolução da tecnológica dos últimos anos?

 Para quem considera o Limite de Peso Recomendado o valor de 60 kg, baseado em manuseio de sacas de café, não parece estar muito atualizado.

Enquanto as normas não são revistas, vamos nos debruçar sobre o que temos no momento. Dessa forma vamos aproveitar esse post para resenhar sobre um importante item da NR 17, o que fala sobre os mobiliários dos postos de trabalho.

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

Uma avaliação importante que deve ser feita na determinação de utilizar ou não um banco semi sentado envolve a área de alcance, ou seja, se a atividade que está sendo analisada não estiver dentro de uma área onde o funcionário mantenha uma postura neutra quando estiver semi sentado, a melhor opção é realizar o trabalho de pé.

 Uma cadeira é completamente diferente de um banco semi sentado, vejo muitos profissionais indicarem ou um ou outro e errarem por não observarem a tarefa que está sendo executada como um todo, ou seja, olham a foto, mas esquecem de observar o filme.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos.

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

Aqui o ideal é que bancadas e mesas de trabalho tenham ajustes para regular a altura conforme as características antropométricas dos usuários.

A regra geral é:

  • Para trabalho de precisão bancada localizada ao nível dos olhos, em alguns casos inclinada a 45°.
  • Para trabalho leve bancada localizada ao nível dos cotovelos.
  • Para trabalho pesado altura da linha da cintura.

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

Com relação às áreas de trabalho, as regras gerais para respeitar as áreas de alcance tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:

As atividades mais frequentes devem siturar-se dentro de um raio aproximado de 50 cm a partir da articulação entre os braços e ombros. Não é recomendado ultrapassar a distância de 75 cm.

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

Sob as mesas e bancadas deve haver espaço para acomodar as pernas. De forma geral pode-se adotar de 40 a 100 cm de distância da borda anterior do tampo da mesa até o fundo da mesma.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Na observação dos itens acima, a palavra mais adequada é a adaptação. Muitas empresas adotam cadeiras que atendem todos os itens, porém são confeccionadas em madeira. Nesse caso simplesmente trocar todas as cadeiras pode acarretar em um alto custo e tornar a adequação inviável.

 A adaptação pode ser feita estofando o assento e o encosto. Se essa for a opção, a dica é consultar a NBR 13.962:2006 que fala sobre cadeiras.

 Outra dificuldade é a interpretação quanto ao significado do (item b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento.

O que é conformação na base do assento?

O assento deve permitir uma boa acomodação, porém as curvaturas não devem ser acentuadas.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

É comum sair comprando suporte para os pés a torto e direito e após alguns dias os mesmos ficarem abandonados. Isso ocorre devido ao erro de indicação ou de aquisição.

Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma geral esse dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m. O mesmo deve possuir regulagens para juste da inclinação e a inclinação deve ser próximo a 45°.

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

Ser utilizados durante as pausas. O trabalho que deve ser realizado de pé, não deve possuir assento durante a execução das atividades. Pode parecer óbvio, mas de 10 situações como essa em 5 há erros de interpretação.

Referência: Ergotriade

Qual é o melhor tipo de cinto de segurança do trabalho?

Veja qual é o melhor tipo de cinto de segurança para trabalhos em altura

Nos trabalhos acima (ou a baixo) de dois metros do chão, com risco de queda, o cinto de segurança do trabalho é obrigatório. Um EPI fundamental para estes tipos de trabalhos e que certamente evitam muitos acidentes de trabalho e salvam vidas. Nos baseamos na norma regulamentadora 35 (NR35) para fazer uma breve análise dos tipos de cinto de segurança do trabalho exigidos pela legislação e definimos entre qual o mais indicado. Mas afinal de contas, qual o tipo de cinto exigido pela norma?
cinto-de-seguranca-do-trabalho
35.5.9 “No SPIQ (Sistema de Proteção Individual Contra Quedas) de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual deve ser o cinto de segurança do trabalho tipo paraquedista.
Mas o que é Cinturão de Segurança Tipo Paraquedista? O glossário da norma responde:
“Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.”
Portanto, o cinto exigido pela norma é aquele que envolve peito, ombros e coxas. Visto que existem vários cintos que atendem o requisito, qual deles é o melhor?

  • Aquele que tem mais pontos de ancoragem:

O ideal é que o cinto tenha pelo menos quatro pontos de ancoragem. Um dorsal (costas) para trabalho em altura, um frontal para resgate e acesso, e, nas laterais para trabalhos de posicionamento.

  • Aquele que tem mais pontos de ajuste:

 Nenhuma pessoa tem um corpo igual ao outro. O cinto de segurança do trabalho precisa ser perfeitamente ajustável ao corpo. Em geral, esse ajuste precisa acompanhar as partes principais do cinturão paraquedista, ou seja, ajuste pelo menos nos ombros, peito e coxas.
Somos especialistas em segurança e oferecemos treinamentos em segurança do trabalho. Clique aqui e confira nossos treinamentos.

Comitê de ergonomia – Por que sua empresa deve ter um?

Veja quais são os motivos para contar com um comitê de ergonomia.

As vantagens da aplicação de práticas ergonômicas nas empresas e para os trabalhadores são várias, assim como os motivos para adotar a ideia de contar com um comitê de ergonomia dentro das empresas, confira alguns dos principais. Mas se sua empresa ainda não iniciou, veja aqui qual o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia. Depois volte para ver as vantagens de se ter um COERGO.

comite-de-ergonomia

Conquistar certificações:

As certificações são importantes no mundo empresarial, afinal, permitem indicar a colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros que uma empresa obedece as “melhores práticas de gestão”, pelo menos da teoria, seja da qualidade, como no caso da ISO 9001, ambiental, como o caso da ISO 14001 ou na segurança do trabalho com a OHSAS 18.001.

Conquistar essas certificações pode exigir uma série de mudanças na forma como os gestores enxergam seu negócio e demonstram que nem sempre práticas consolidadas são as que produzem os melhores efeitos.

Entre as diversas exigências para retirar as certificações citadas acima e se destacar em um determinado segmento, é necessário contar com um Time de Ergonomia, uma vez que para atender as exigências dessas auditorias é preciso estar em dia com as demandas da ergonomia.

A multi interdisciplinaridade está na raiz da ergonomia:

A ergonomia nasce da junção de conhecimentos de áreas distinta sendo em sua essência uma ciência multi interdisciplinar. Não pode ser encaixada em rótulos como humanas, exatas ou biológicas.

Quando um comitê de ergonomia é implantado em uma empresa, contando com funcionários de diferentes setores e departamentos, a troca de experiências, vivências e práticas de cada um permitem que as práticas ergonômicas sejam aplicadas de maneira assertiva.

Afinal, se a ergonomia organizacional abrange o todo da organização do trabalho, nada melhor que trabalhar como esse todo.

Auxílio na manutenção de uma gestão eficiente:

As empresas que buscam aplicar uma gestão eficiente, conta com índices de desempenho que são monitorados em cada um dos seus departamentos.

As práticas ergonômicas podem contribuir para a melhora desses índices atuando assim de forma conjunta na identificação de problemas e soluções possíveis, mostrando que se trata mais do que apenas seguir normas e regulamentações escritas em um manual.

Da mesma forma a realização de auditorias internas é fundamental para manter a solidez das organizações, sendo que o Comitê de Ergonomia poderia direcionar essas auditorias.

Manter as análises ergonômicas atualizadas:

Imagine que uma indústria que trabalha com diferentes maquinários possui suas práticas ergonômicas consolidadas como ter as análises ergonômicas do trabalho em dia, conhecendo as diferenças entre o prescrito e o real, por exemplo, ou identificando os possíveis riscos ergonômicos envolvidos nesses processos.

Eis que um dia os gestores adquirem um maquinário novo, mais moderno, demandando um novo processo e consequentemente alterando as condições analisadas com o cenário anterior.

O Time de Ergonomia tomaria a frente na iniciativa de redefinir e divulgar as práticas de sistematização do programa de ergonomia, mantendo sempre a organização do trabalho de uma empresa atualizada com aquilo que foi definido como boas práticas por várias frentes da empresa: operadores, áreas de suporte, gestores, departamentos técnico.

Esses são alguns dos principias motivos pelos quais as empresas deveriam contar com um Time de Ergonomia, entendendo que essa é uma prática que vem a contribuir com a gestão de uma organização em seus diferentes níveis – top down ou down top – permitindo assim o alcance de resultados de excelência e sucesso.

Fonte: Ergotriade

Qual o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia?

Confira qual é o melhor momento para iniciar um trabalho de ergonomia.

Na verdade o melhor momento não tem a ver com o tempo, uma data, um período do ano. Independente do ano fiscal, do provisionamento de budget, do CAPEX ou de outros fatores que possam influenciar na contratação de um serviço de ergonomia, se esse for o caso, existe o time certo.
É sobre este time e como colocar esta dica em prática para acelerar o processo ai na sua empresa que falamos neste post.

Ignorância

O primeiro momento é quando a empresa desconhece os RISCOS inerentes da sua operação. Qual o tamanho do risco que estamos assumindo e nem sabemos?

Mudança

Quando a empresa está passando por mudanças. Seja no início de uma linha, setor ou até mesmo uma planta do zero, ou quando a mudança envolve um processo existente.

Projeto

E o terceiro e mais importante é começar na fase de projeto, começar no software de simulação 3D, com um mockup, na prancheta ou no caderninho do He-Man que seja. É nesta fase que qualquer estudo, análise deveria começar.

Referência: Ergotriade

 

Chamar no Whatsapp
Atendimento no Whatsapp
Olá 🖐. Clique aqui e fale com nosso atendimento no whatsapp.