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Móveis do posto de trabalho e Ergonomia

Confira qual é a relação entre móveis do posto de trabalho e Ergonomia.

As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho datam de 1978 são muito jovens por se tratar de legislação que compreende todo âmbito federal, sim de ponta a ponta do Brasil.

Mas se pensarmos em termos de atualizações, será que houve uma reciclagem? Será que os textos e determinações acompanharam a evolução da tecnológica dos últimos anos?

 Para quem considera o Limite de Peso Recomendado o valor de 60 kg, baseado em manuseio de sacas de café, não parece estar muito atualizado.

Enquanto as normas não são revistas, vamos nos debruçar sobre o que temos no momento. Dessa forma vamos aproveitar esse post para resenhar sobre um importante item da NR 17, o que fala sobre os mobiliários dos postos de trabalho.

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

Uma avaliação importante que deve ser feita na determinação de utilizar ou não um banco semi sentado envolve a área de alcance, ou seja, se a atividade que está sendo analisada não estiver dentro de uma área onde o funcionário mantenha uma postura neutra quando estiver semi sentado, a melhor opção é realizar o trabalho de pé.

 Uma cadeira é completamente diferente de um banco semi sentado, vejo muitos profissionais indicarem ou um ou outro e errarem por não observarem a tarefa que está sendo executada como um todo, ou seja, olham a foto, mas esquecem de observar o filme.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos.

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

Aqui o ideal é que bancadas e mesas de trabalho tenham ajustes para regular a altura conforme as características antropométricas dos usuários.

A regra geral é:

  • Para trabalho de precisão bancada localizada ao nível dos olhos, em alguns casos inclinada a 45°.
  • Para trabalho leve bancada localizada ao nível dos cotovelos.
  • Para trabalho pesado altura da linha da cintura.

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

Com relação às áreas de trabalho, as regras gerais para respeitar as áreas de alcance tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:

As atividades mais frequentes devem siturar-se dentro de um raio aproximado de 50 cm a partir da articulação entre os braços e ombros. Não é recomendado ultrapassar a distância de 75 cm.

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

Sob as mesas e bancadas deve haver espaço para acomodar as pernas. De forma geral pode-se adotar de 40 a 100 cm de distância da borda anterior do tampo da mesa até o fundo da mesma.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Na observação dos itens acima, a palavra mais adequada é a adaptação. Muitas empresas adotam cadeiras que atendem todos os itens, porém são confeccionadas em madeira. Nesse caso simplesmente trocar todas as cadeiras pode acarretar em um alto custo e tornar a adequação inviável.

 A adaptação pode ser feita estofando o assento e o encosto. Se essa for a opção, a dica é consultar a NBR 13.962:2006 que fala sobre cadeiras.

 Outra dificuldade é a interpretação quanto ao significado do (item b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento.

O que é conformação na base do assento?

O assento deve permitir uma boa acomodação, porém as curvaturas não devem ser acentuadas.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

É comum sair comprando suporte para os pés a torto e direito e após alguns dias os mesmos ficarem abandonados. Isso ocorre devido ao erro de indicação ou de aquisição.

Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma geral esse dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m. O mesmo deve possuir regulagens para juste da inclinação e a inclinação deve ser próximo a 45°.

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

Ser utilizados durante as pausas. O trabalho que deve ser realizado de pé, não deve possuir assento durante a execução das atividades. Pode parecer óbvio, mas de 10 situações como essa em 5 há erros de interpretação.

Referência: Ergotriade

Ergonomia

SERVIÇOS EM ERGONOMIA

A Equipe de especialistas em ergonomia da Projetecno realiza o estudo ergonômico das condições do trabalho, aspectos biomecânicos e organizacionais de acordo com a demanda apresentada pela empresa, baseado na Norma Regulamentadora 17 (NR-17), Portaria n.º 3.751, de 23/11/90 do Ministério do Trabalho. A ergonomia consiste em estudar os aspectos do comportamento humano (homem, máquina, ambiente e organização do trabalho) objetivando buscar a Produtividade, Qualidade, Segurança e Saúde dos trabalhadores. Para elaborar uma Análise Ergonômica Preliminar-AEP e uma Análise Ergonômica do Trabalho-AET, utilizamos ferramentas ergonômicas validadas, atuais e reconhecidas.

O QUE É ERGONOMIA?

A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis]. Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.

BENEFÍCIOS PARA SUA EMPRESA

Aprimoramento da Produtividade

Prevenção LER/DORT

Mais Disposição e Concentração

Redução de Acidentes

Análise Ergonômica Preliminar

A organização deve realizar a avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho que, em decorrência da natureza e conteúdo das atividades requeridas, demandam adaptação às características psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de subsidiar a implementação das medidas de prevenção e adequações necessárias previstas nesta NR 17. A análise ergonômica preliminar compreende um mapeamento com o objetivo de identificar, analisar e classificar os fatores de riscos ergonômicos, subsidiando plano de ação de melhorias a ser implementado e gerido na organização. A AEP fornece informações que subsidiarão o inventário de riscos ergonômicos do Programa de Gerenciamento de Riscos PGR em atendimento a norma NR01.

Análise Ergonômica do Trabalho

A Análise Ergonômica do Trabalho é um estudo aprofundado das questões ergonômicas na organização, onde um dos destaques é a observação quanto ao atendimento das determinações da Norma Regulamentadora NR 17-Ergonomia, com relação a análise da demanda análise do funcionamento da organização, dos processos, das situações de trabalho e da atividade, utilização de métodos, técnicas e ferramentas específicas para o estudo ergonômico, dando diagnostico da situações de trabalho e das intervenções de melhorias necessárias.

Como a Projetecno Engenharia vai realizar os serviços em Ergonomia na sua empresa?

Nossa equipe desenvolveu um método em 4 etapas para garantir que a sua empresa e seus colaboradores estarão seguros e em dia com a NR 17. Veja só:

Iniciamos com a identificação da demanda com nossa equipe de profissionais especialistas, junto a empresa, para direcionar a melhor estratégia para o desenvolvimento do estudo ergonômico.

O levantamento de dados é feito presencialmente através de uma metodologia ampla para mapear toda as atividades e processos, com o envolvimento da empresa e a participação fundamental dos trabalhadores.

Conhecendo-se os dados levantados, a demanda ergonômica é analisada e estudada, aplicando-se métodos e ferramentas que conduzirão aos resultados precisos e eficazes para os melhores diagnósticos e as possíveis soluções.

É apresentado a empresa o resultado diagnóstico do estudo em ergonomia e as soluções ergonômicas. Com os resultados, diagnósticos e propostas de soluções em mãos, a empresa poderá executar o plano de ação sendo assessorado nas validações e indicadores.

As soluções em ergonomia permitirão a eliminação/minimização dos riscos, melhorias nos processos, no ambiente de trabalho, na saúde e na satisfação do trabalhador que consequentemente aumentará a produtividade e qualidade da empresa.

Quem é a Projetecno Engenharia?

Nossa equipe conta com profissionais altamente qualificados e graduados nas respectivas áreas que orbitam o universo da ergonomia. Contamos com:

  • Profissional Especialista em Ergonomia com formação latu sensu;
  • Engenheiros de Segurança do Trabalho;
  • Fisioterapeutas;
  • Engenheiros de Produção;

Nosso time atua no mercado há quase 10 anos promovendo soluções ergonômicas para empresas de diversos segmentos.

Confie em quem já teve nossas soluções implementadas...

“Manifestamos aqui o reconhecimento pelo o profissionalismo que a Empresa PROJETECNO ENGENHARIA E CONSULTORIA em especial a Ergonomista Amanda Carolina a expertise na elaboração da AET – Analise Ergonômica do Trabalho, atendendo todos os requisitos da NR 17. A elaboração deste documento fez com que a nossa empresa enxergasse detalhes que não visualizávamos antes em nosso dia a dia e com sua devida importância.”

“Super indico trabalho muito bom, satisfatório, entregue no prazo estipulado, análise técnica muito boal, sem contar na profissional super atenciosa e simpática.”

O que pode acontecer com a empresa que não realiza laudo ergonômico ou faz análise?

O não cumprimento dos requisitos em Ergonomia podem gerar às empresas:

  • multas em fiscalizações trabalhistas;
  • processos judiciais de doenças ocupacionais;
  • perda de produtividade gerando perda financeira;
  • absenteísmo dos trabalhadores com afastamentos por adoecimentos relacionados aos fatores ergonômicos;
  • perda na qualidade do produto e serviço final devido à má condição ergonômica do trabalho.

O atendimento as condições ergonômicas promovem um ambiente saudável ao trabalhador, aumentando a produtividade e a qualidade dos processos, sendo a Ergonomia um investimento lucrativo para as empresas e de preservação a saúde física e cognitiva do trabalhador.

Não deixe sua equipe ou sua empresa em risco. Conte com as soluções da Projetecno em Ergonomia. Faça contato com nossos especialistas agora mesmo.

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    Cinto de Segurança tipo Paraquedista

    Equipamento indispensável para a segurança de qualquer colaborador.

    Durante muitos anos, motoristas automotivos não usavam cinto de segurança em seus veículos, com o advento de milhões de acidentes por dia, inúmeras mortes, houve a necessidade de se criar uma leia que obrigasse todo motorista usar o cinto de segurança, o carona também e até os passageiros do banco traseiro, embora ainda há resistência, a lei teve um peso para criar esse hábito que tem salvado muitas vidas.
    No âmbito da segurança do trabalho há o uso do cinto de segurança para atividades que sejam executadas acima de dois metros de altura. Porém, assim como na vida veicular, na empresa também encontra-se alguma resistência ao uso do equipamento de proteção individual (EPI).
    cinto de segurança
    Em virtude disso o Diálogo Diário de Segurança (DDS) é imprescindível para se obter um contato mais humano, mais próximo do fator pessoal, ou seja, não é só aplicar treinamento, entregar EPI, normas, obrigações, enfim, é poder demonstrar de uma forma mais próxima, mais humana o quão é importante o uso de um EPI.
    cinto de segurançaAo passar dos anos, os fabricantes investiram em estudo para se confeccionar um equipamento que oferecesse mais segurança, mas que também oferecesse conforto, então é possível encontrar diversos modelos, com mais pontos de ancoragem, fitas elásticas que oferece maior flexibilidade proporcionando mais espaço de trabalho e movimento para o funcionário, almofada de proteção, entre outros.
    Há diversos modelos de cinto de segurança tipo paraquedista, porém é de fundamental importância, observar qual é o tipo apropriado para a atividade e também para o local onde o cinto será instalado. Entre eles, são:

    • Cinto eletricista;
    • Cinto com protetor lombar;
    • Cinto para carregamento de carga;
    • Cinto com regulagem total;
    • Cinturão paraquedista com 5 pontos de ancoragem;
    • Cinturão paraquedista;
    • Cinturão paraquedista com regulagem total e almofadada;
    • Cinto de segurança com alma de aço;
    • Cinto de paraquedista.

    Independente do modelo de cinto de segurança tipo paraquedista que será usado, não se pode deixar de observar se o equipamento possui o certificado de aprovação (CA), especificações técnicas do fabricante, treinamento apropriado para os funcionários, analisar se o uso está sendo feito corretamente, sua eficácia, sua troca e seu descarte.
    Como qualquer EPI o cinto de segurança tipo paraquedista é de cunho de prevenção, educação, conscientização, evitar acidentes, promover a qualidade de vida no trabalho, com o objetivo de distribuir cem por cento de sustentação, prendendo o corpo do indivíduo a um ponto fixo e seguro.
    O seu uso é seguro e imprescindível, afinal, não existe nenhum super herói para salvá-lo.
    A Projetecno é especialista em Segurança do trabalho e por isso oferece diversos treinamentos com EPI e NR35 para capacitar adequadamente os seus colaboradores. Clique aqui e conheça nossas soluções para sua empresa.

    Treinamentos de Segurança do Trabalho, qual a sua importância?

    Os treinamentos tratam-se de processos educativos que visam o cumprimento e a adequação dos empregados e empregadores, em observância a determinadas legislações vigentes no país.

    Além disso, os treinamentos de segurança do trabalho tem como objetivo proporcionar no âmbito da segurança e saúde do trabalho, o conhecimento e os procedimentos adequados para a execução de determinada atividade laboral.
    A segurança do trabalho por ser tratar de uma ciência multidisciplinar, proporciona o envolvimento de diversas áreas profissionais, resultando uma extensa gama de conhecimento e de assuntos relacionados a segurança e saúde do trabalho.
    Em visto disso, os treinamentos de segurança do trabalho, mesmo os específicos, são abordados diversos temas. Em alguns casos, sendo necessário a participação de uma equipe multidisciplinar de profissionais para a aplicação do treinamento.

    As Vantagens dos Treinamentos de Segurança do Trabalho

    • Empregador – A aplicação dos treinamentos de segurança do trabalho é de suma importância para o desenvolvimento e o sucesso de qualquer empresa, assim como trata-se de uma obrigação legal do empregador perante os seus funcionários.
    • Empregados – Os treinamentos de segurança do trabalho proporcionam aos empregados o entendimento necessário para a execução correta e segura de sua atividade profissional, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.

    Entre algumas vantagens dos treinamentos, podemos citar:

    1. Redução dos custos;
    2. Aumento da produtividade;
    3. Capacitação dos funcionários;
    4. Bem-estar no ambiente de trabalho;
    5. Melhoria na qualidade do produto e serviço prestado;
    6. Eliminação ou redução do índice de acidentes de trabalho;
    7. Motivação e mobilização dos funcionários em prol da segurança e saúde do trabalho.

    Os treinamentos de segurança do trabalho também proporcionam o desenvolvimento profissional, social e educacional do empregado. Permitindo ao mesmo, reconhecer os possíveis riscos existentes no local de trabalho e executar suas atividades com maior segurança.

    treinamentos de segurança do trabalho - Engenheiro

    Treinamentos de Segurança do Trabalho

    Entre os inúmeros treinamentos na área de segurança do trabalho, os mais comuns são:

    Portanto, promover aos funcionários treinamentos relacionados a área de segurança e saúde do trabalho é de fundamental importância para o êxito da empresa.
    A Projetecno oferece treinamentos adequados em segurança do trabalho. Clique aqui e saiba mais.

    Inspeção em Tubulações

    Inspeção em Tubulações da Projetecno – identifica os defeitos antes que eles causem danos sérios, garante a operação estável e reduz os riscos financeiros.

    A inspeção em tubulações pode evitar desastres como o ocorrido em Mariana (MG) em novembro do ano passado – com o rompimento de duas barragens de rejeitos – geram inúmeros prejuízos para os cidadãos e para o meio ambiente e deixam a população aflita. Nessas horas, fica ainda mais evidente a necessidade de inspeções e manutenções em obras de engenharia e mineração, principalmente quando há produtos tóxicos e perigosos envolvidos no processo.
    No caso de tubulações de fluidos das classes A e B, definidos pela norma NR13 (como combustíveis, inflamáveis e acetileno), esse trabalho de inspeção deve ser realizado por profissionais altamente capacitados e com um controle altamente rígido. Caso contrário, graves acidentes podem ocorrer e inúmeros impactos negativos podem ser gerados.
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    Além de acidentes que provocam danos à saúde dos funcionários e dos cidadãos – ou que resultam até mesmo em mortes –, também existem aqueles que causam graves impactos ao meio ambiente, afetando a flora e a fauna local. É por isso que existem diversas normas – como a NR13, a ASME B 31.3, a API 570, a API 574, a N2555 (Petrobras) e a ABNT NBR 15358 – relacionadas à inspeção de tubulações, que devem ser seguidas para manter a segurança necessária para todos os envolvidos.
    Projetecno realiza inspeção em tubulações em pleno acordo com as normas regulamentadoras. Clique aqui para entrar em contato e saber mais…
     

    Por que fazer um teste de estanqueidade.

    Teste de estanqueidade é o método pelo qual se verifica a existência, ou não, de vazamento de gás na tubulação residencial ou comercial. O teste por diferença de pressão simples é o mais prático e eficiente que existe. Por meio da pressurização da tubulação de gás, com ar comprimido, observa-se por um determinado período de tempo se há ou não perda da pressão.
    teste-de-estanqueidade
    Com o auxílio de um manômetro, é possível medir a quantidade de vazamento em litros/hora. Dependendo do valor mensurado, a tubulação de gás pode ser recuperada de maneira simples, rápida e de baixo custo, com a aplicação de resina, ou se o vazamento de gás for muito alto, é necessário que se elabore um projeto para a passagem de uma nova tubulação de gás.
    Embora não exatamente na origem, outra forma menos generativa e sim quantitativa é medir a queda de pressão dentro da peça: injetando ar e medindo através de transdutores de pressão eletrônicos ou mecânicos a variação (queda) da pressão após confinar o ar dentro da peça. Quando utilizam-se sensores eletrônicos, pode-se utilizar o método de “Queda de pressão” (Pressure Decay) e e o método “Diferencial”, sendo o primeiro mais barato porém menos preciso.
    Teste de estanqueidade
    Métodos mais avançados consistem em medir a vazão direta do ar (ou outro gás), de forma a dimensionar precisamente o furo, trinca ou porosidade que a peça possui. Estes métodos utilizam medidores de vazão mássica ou volumétrica.

    Quem pode realizar o Teste de Estanqueidade?

    Teste de Estanqueidade deve ser realizado somente por empresas especializadas e de comprovada experiência, que possuam em seu quadro de colaboradores, profissionais habilitados, qualificados tecnicamente e devidamente treinados nas normas de segurança e boas práticas de engenharia, a empresa e seu profissional responsável técnico deve possuir registro ou visto ativo no CREA de sua jurisdição e estar em dia com sua anuidade. Conforme determina a Lei 5.194/1966 – “Art. 63 – Os profissionais e pessoas jurídicas registradas de conformidade com o que preceitua a presente lei são obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho Regional cuja jurisdição pertencerem”. A empresa deve possuir Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, cujo Objeto Social e CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica, seja compatível com a atividade de Testes de Pressão, Análises Técnicas e Inspeções. Sempre exigir a emissão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, antes do início dos trabalhos.
    Projetecno é especialista em realizar testes de estanqueidade e possui profissionais capacitados para realiza-los. Clique aqui entre em contato e saiba mais.
    Fonte: Rotger

    A importância do EPI

    Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco físico para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e outros itens de proteção. Esses acessórios são indispensáveis em fábricas e processos industriais em geral.

    EPI para garantir a saúde e proteção.

    O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.
    Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção individual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é necessário elaborar um estudo dos riscos ocupacionais. Esse tipo de trabalho facilita a identificação dos perigosos dentro de uma planta industrial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los.
    Treinamento de aplicação e utilização de epis - Projetecno Treinamentos
     

    A Importância do EPI

    O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.
    É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização.
    A importância do EPINo caso de equipamentos perdidos ou danificados, é responsabilidade da empresa substituí-lo imediatamente. O uso adequado e responsável do EPI evita grandes transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança e eficiência.
    Os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam ter um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com as determinações do Ministério do Trabalho. Empregados e empregadores devem compreender a importância do uso de equipamentos de proteção no dia a dia da empresa.
    Projetecno oferece treinamentos para a correta utilização de EPIs e segurança do trabalho. Clique aqui e conheça mais.
    Fonte: Saúde e vida

    Aumento da Confiabilidade nos Vasos de Pressão

    Professor Orientador: Gustavo Antonio da Silva
    Faculdade Pitágoras Unidade Betim
    Engenharia de Segurança do Trabalho
    RESUMO
    Este artigo trata da confiabilidade em Vasos de pressão, estes equipamentos apresentam um grande potencial de risco de acidentes devido a falhas em sua operação, manutenção e inspeção. Os vasos de pressão são equipamentos que transportam, armazenam fluidos sobre pressão. Podem ser de diferentes formatos, tamanhos e finalidades, tendo em comum a capacidade de manter fluidos pressurizados. Estes equipamentos estão presentes em diversas indústrias, pequenos fabricas, e podem ser encontrados também em comércios locais. Muitas vezes são os principais equipamentos de um processo, porem, acidentes com este tipo de equipamento, são altamente destrutíveis e fatais. A pesquisa é de natureza básica. A estruturação do artigo é composta pela : introdução sobre os tópicos apresentados, é apresentado os objetivos do trabalho, o referencial apresenta explicação bibliográfica sobre os principais temas abordados sobre os Vasos de Pressão , sobre a Segurança do Trabalho e o Gerenciamento de riscos.  Justifica-se o objetivo da pesquisa devido aos benefícios na prevenção de acidentes. A pesquisa é desenvolvida com o estudo das normas vigentes e com propostas de ações para o aumento da confiabilidade na segurança destes equipamentos, os resultados possíveis são analisados.
    Palavras-Chave: Vasos de Pressão. Acidentes. Segurança.

    1. INTRODUÇÃO

    A cada dia aumenta-se a tecnologia disponível para os processos industriais e tanto para os produtos. Hoje vários aspectos da vida cotidiana da sociedade dentro e fora das indústrias necessitam de processos contínuos, sem interrupções para atender a demanda de consumos e atividades necessárias para o funcionamento das soluções urbanas e de vida criada para facilitar a vida humana.
    Porém estes processos dependem de diversos equipamentos cruciais, e muitos destes equipamentos são extremamente importantes não só na questão industrial de produção, mas também significam grandes riscos de acidentes quando existem falhas em seu funcionamento.
    Este artigo apresenta um estudo e análise sobre a segurança do trabalho aplicada ao uso de vasos de pressão. Vasos de pressão são equipamentos que armazenam diversos fluídos sob pressão interna ou externa, sendo esta pressão diferente da pressão atmosférica.
    Por serem muito versáteis atendem diversas indústrias e tipos de usos, podem estar presentes em vários ambientes, e apresentarem uma simplicidade tanto no seu projeto e quanto em seu uso. Apesar de sua simplicidade técnica, os vasos de pressão são altamente perigosos e críticos, mas muitas das vezes não são inclusos com a severidade necessária na análise de prevenção de acidentes.
    No Brasil, temos a Norma Regulamentadora NR13 de Caldeiras e Vasos de Pressão e tubulações, esta norma apresenta os requisitos mínimos para o projeto, instalação e uso de vasos de pressão. Ao longo do artigo serão desdobrados questionamentos e propostas para o aumento da confiabilidade dos sistemas de vasos de pressão e seu gerenciamento de riscos.
    É apresentada uma breve revisão bibliográfica sobre os principais tópicos tratados neste artigo que são os Vasos de Pressão, e a Confiabilidade aplicada aos Vasos de Pressão e Gerenciamento de Riscos.
    Tendo em vista a criticidade destes equipamentos, qualquer falha de processo, operação e inspeção pode acarretar acidentes gravíssimos e em grandes proporções, o desenvolvimento deste trabalho busca estudar e analisar as normas já vigentes para a segurança do uso destes equipamentos e sugerir alterações e novas ações que contribuem significativamente para o aumento da confiabilidade esperada destes equipamentos.

    1. OBJETIVOS

    Este artigo tem como objetivo geral considerar a importância dos vasos de pressão no desenvolvimento da indústria e, devido a grande presença deste equipamento na maioria das empresas, o presente artigo visa enriquecer a base de informações acadêmicas disponíveis sobre o assunto. Este artigo busca estudar a Segurança do Trabalho aplicado a operação destes equipamentos dentro dos processos industriais e comerciais.
    Os objetivos específicos deste artigo é Identificar aspectos importantes da literatura no que se refere ao projeto, instalação, utilização, manutenção e inspeção dos equipamentos de Vasos de Pressão, observando informações importantes na segurança destes equipamentos para que se tenha um aumento de sua confiabilidade, para diminuição de riscos de acidentes através de sugestões adicionais do uso e análise da NR-13 e das normas ABNT referentes a estes equipamentos.

    1. METODOLOGIA DE PESQUISA

    O tipo de pesquisa adotada neste artigo é a Pesquisa Básica. A pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. O interesse é no estudo das regras já vigentes para prevenção de acidentes em vasos de pressão através dos conteúdos de estudos existentes, as normas vigentes, e propostas de ações para aumento da confiabilidade nestes equipamentos, aumentando o conhecimento sobre este assunto, sem que se tenha na pesquisa uma aplicação imediata. Aplica o conhecimento pelo conhecimento, busca o conhecimento para a difusão deste na sociedade. O procedimento utilizado foi a análise de literatura existente sobre o projeto de vasos de pressão, a Norma Regulamentadora que visa orientar sobre a utilização e inspeção destes equipamentos, os dados documentados sobre acidentes ocorridos com estes equipamentos.

    1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
    • Vasos de Pressão

    “O nome vaso de (pressure vessel) designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado.” (TELLES,1996). Diante desta abrangente definição, tem-se uma enorme variedade de equipamentos, desde uma simples panela de pressão, até sofisticados retores nucleares.
    Os vasos de pressão fazem parte do processo das indústrias e representam um papel importante em seus processos. Dedica-se a armazenagem, manuseio ou distribuição de fluidos. Também são itens de auto investimento e de grandes riscos.
    Dentre as principais indústrias que usam os vasos de pressão como equipamentos de processos podemos citar as indústrias químicas e petroquímicas,refinarias de petróleo, grande parte das industrias alimentares e farmacêuticas, a parte térmica das centrais termoelétricas,os terminais de armazenagem e de distribuição de produtos petrolíferos  e/ou de gás natural em terra ou no mar.
    Porém equipamentos de Vasos de Pressão existem em diversos processos comerciais locais nos centros urbanos, podendo ser encontrados em hotéis, borracharias, pequenas fabricas, etc.
    Os vasos de pressão recebem classificação de “Vasos não sujeitos a chama”, como o próprio nome indica, não há presença de fogo, mesmo podendo trabalhar em elevadas temperaturas.  Nos “Vasos sujeitos a chama” há presença de fogo sendo estes equipamentos denominados de Caldeiras ou Fornos. Neste trabalho é realizado o estudo somente sobre  dos vasos não sujeitos a chama.

    • Confiabilidade

    “Confiabilidade, em inglês Reability, é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida, sob condições especificadas durante um intervalo de tempo.” (KARDEC e NASCIF, 2012).
    A confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições definidas de uso durante um intervalo de tempo estabelecido.
    Praticamente, considera-se que a confiabilidade é a probabilidade estatística de não ocorrer falha, de um determinado tipo, para certa missão, com um dado nível de confiança.

    • Manutenção Preventiva

    A Manutenção Preventiva procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas por meio da prevenção. A Manutenção Preventiva é, segundo a norma ABNT NBR 5462 (1980), a manutenção efetuada em espaços de tempo que já estão predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, assim a manutenção preventiva é dedicada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item. A manutenção preventiva vai possibilitar um controle contínuo de falhas e a conservação dos sistemas.
    Para uma adoção de uma política de manutenção preventiva, os autores Kardec e Nascif (2012) levantam alguns fatores devem ser levados em consideração:

    • Quando não for possível a manutenção preditiva.
    • Quando existirem aspectos relacionados com a segurança pessoal ou das instalações que tornam a intervenção primordial, que é normalmente para substituição de componentes.
    • Quando houver a oportunidade em equipamentos críticos e de difícil liberação operacional.
    • Se houver riscos de agressão ao meio ambiente.
    • Em sistemas complexos e de operação contínua.
    • Segurança e Confiabilidade em Vasos de Pressão

    Nas indústrias de processos há três condições especificas características que tornam necessário um maior grau de confiabilidade para equipamentos, comparando-se com as demais industrias em geral.
    A grande maioria trabalha em regime contínuo ,dia e noite, os equipamentos ficam, portanto, submetidos a um severo regime de operação, porque não há paradas diárias para manutenção.
    Os equipamentos formam uma cadeia contínua, através da qual circulam os fluidos de processo, sendo assim a falha, ou a parada de um equipamento obriga a paralisação de toda a instalação. E é evidente que toda paralisação não programada gera vultosos prejuízos e perda de produção, vindo daí a necessidade de o máximo de segurança e confiabilidade de funcionamento desses equipamentos.
    Nessas indústrias existe também, muita das vezes condições de grande risco, devido ao manuseio de fluidos inflamáveis, tóxicos, explosivos, ou em elevadas pressões ou temperaturas. Nessas condições, qualquer falha pode resultar em acidente grave ou mesmo um desastre de grandes proporções.
    Os vasos de pressão constituem os equipamentos mais importantes da maioria das indústrias de processo, e também são geralmente, os itens de maior tamanho, peso e custo unitário. Representam em média 60% do custo total dos materiais e equipamentos de uma unidade de processo, mas mesmo diante destas informações, os vasos de pressão muita das vezes são ignorados dentro das indústrias, sendo nem sempre o equipamento de maior importância, muitas das vezes por alguns ramos de indústria, são os equipamentos de menor importância.
    É indispensável que seja considerado os aspectos de segurança nestes equipamentos,todos eles provocam desastrosas explosões não somente em sua operação, mas também devem ser considerados segurança contra acidentes no projeto, fabricação e na montagem do vaso, bem como possível prejuízos a terceiros, danos ecológicos, etc.

    • Gerenciamento de risco

    A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e o processo que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de um empreendimento, no que se refere à eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso isto seja economicamente viável.
    O gerenciamento dos riscos ,realizado de forma qualitativa ou quantitativa, através da utilização de técnicas de identificação de perigos, estimativa de frequências, consequências e análise de vulnerabilidade, busca a proposição de alternativas de ações de prevenção, controle e minimização dos eventuais danos. O processo de avaliação de riscos utiliza os resultados da análise de riscos para a tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos riscos, através da comparação com critérios de tolerância de riscos previamente estabelecidos pelos órgãos competentes ou normalizações aplicáveis.

    1. DESENVOLVIMENTO

    5.1      Considerações da NR13
    A NR-13 normaliza e regulamenta o uso de vasos de pressão, assim como determina as categorias e o potencial de risco de cada equipamento, estabelecendo desta forma a periodicidade e tipo de inspeções a ser realizado.
    Para efeito da NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
    Segundo a norma, constitui-se risco grave e eminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

    1. a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui;
    2. b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;
    3. c) instrumento que indique a pressão de operação.

    A inspeção de segurança orientado pela norma é definida para exames externos, exames internos de acordo com a categoria do vaso de pressão. Testes hidrostáticos, de acordo com a última resolução da norma, não possuem mais uma data definida pela norma, ficando a critério de uma análise do profissional habilitado.
    A norma é bem clara e eficiente em seus itens relacionados a segurança em vasos de pressão. Estão inseridos itens importantes quanto a documentação obrigatória para estes equipamentos, a identificação e registros necessários para cada vaso, as obrigações inerentes a instalação de um vaso, a segurança em sua operação e a segurança em sua manutenção.
    A avaliação feita em pequenas empresas sobre a preocupação na segurança do trabalho apresenta pouca observação sobre os requisitos e o emprego da NR13, não existindo assim também uma fiscalização efetiva dos órgãos competentes. Isto aumenta o grau de risco, pois são equipamentos simples, porém críticos.
    5.2      Propostas para aumento da confiabilidade de vasos de pressão
    Os acidentes em vasos de pressão podem ser altamente desastrosos, e estes acidentes ocorrem não somente em indústrias, mas existem muitos acidentes domésticos de vasos de pressão devidos à falta de manutenção e inspeção, pode-se citar, por exemplo, os compressores de ar, que são encontrados em oficinas, borracharias, hospitais e diversos estabelecimentos.
    Algumas empresas necessitam vasos projetados exclusivamente para a sua necessidade, mas existe a produção em grande escala, e devido ao valor de produção e necessidade de comercialização destes equipamentos, alguns componentes não recebem a tecnologia disponível, para que o custo saia mais barato. Alguns instrumentos são de natureza mecânica, o que promove o aumento da confiabilidade dos vasos de pressão caso estes componentes fossem eletrônicos.
    Outra consideração que diminui o aumento da confiabilidade da segurança de vasos de pressão é que muitos equipamentos são tratados com os mínimos requisitos obrigatórios pela NR13.
    Recomenda-se o desenvolvimento de um plano de manutenção deve ser feito e mantido regularmente para contribuição do aumento da confiabilidade e prevenção de defeitos que seriam identificados somente no momento da inspeção que dependendo do tipo de vaso só acontecem de 5 e entre 10 anos.
    Um plano de manutenção pode ser desenvolvido pelo profissional habilitado (PH), que este por sua vez indica a sua periodicidade. As inspeções apresentadas pela NR13 quanto pela NBR 15417:2006 são de extrema importância para garantir a confiabilidade da segurança nos vasos, porem resalto o item 5.4 da NBR 15417:2007 que trata da “inspeção extraordinária” que não é apresentada pela NR13, mas se torna obrigatória pela ABNT. Esta inspeção é inserida quando são detectadas situações de anormalidade criticas como vazamentos observados, superaquecimento do vaso, ou, por exemplo, má atuação da válvula de segurança, mas para detectar estas anormalidades necessita de um acompanhamento mais constante do vaso, pois o longo prazo de inspeções já estabelecidas pode não permitir a detecção tão rápida. Uma das formas de acompanhamento dos vasos em operação ou não, são as manutenções como um passo para aumento da confiabilidade da segurança.

    • Plano de Manutenção para pequenas empresas

    As grandes indústrias e grandes empresas possuem uma área e equipe de Segurança do Trabalho já bem constituída, possuem também Planos de Manutenção e Inspeção já bem desenhados e realizados em suas instalações. Sendo assim o acompanhamento e a obediência a normas de segurança são executados de forma bem eficaz comparado a outros meios de processo ainda em desenvolvimento, quando obsevados os mesmos aspectos de operação. Exemplo disto é o próprio uso de vasos de pressão. Como já mencionado estes equipamentos estão presentes e diversos ambientes comerciais e pequenas fabricas, mas os riscos e perigos são os mesmo de grandes indústrias, diferenciando a forma que é instruído os procedimentos de segurança e prevenção de acidentes para com estes equipamentos.
    Como ação deste trabalho vamos levantar maneiras simples de manutenção destes equipamentos para que possam ser utilizadas também por pequenas áreas que possuem estes equipamentos como oficinas e borracharias, onde acidentes com equipamentos de vasos, como compressores são comuns e desastrosos.
    Outro assunto questionado é a instrução de segurança que deve ser passada pelos fornecedores destes equipamentos para os compradores, dos vasos comuns de comercio e pequenas fabricas. A proposta é a inserção das informações sobre manutenção no manual do usuário para orientação de inspeção básica e manutenção periódica orientada para ser realizada pelo simples operador de vasos simples, vinculado com uma campanha de segurança pelos próprios órgão nacionais responsáveis pela segurança do trabalhador, pois muitas das vezes os acidentes acontecem devido a falta de conhecimento no assunto de informações e dados.
    A manutenção preventiva simples pode ser efetuada em períodos mensais e as ações que podem e deverão ser feitas, por exemplo, são: drenagem dos vasos para se evitar corrosões, limpezas externas do vaso e de seus componentes, calibração nas válvulas. Para os dispositivos de segurança a ABNT NBR 15417:2006 recomenda um prazo máximo de um ano para a inspeção externa ao vaso de pressão.
    Segue modelo de um esquema básico de um plano de manutenção preventiva para Vasos de Pressão:

    Manutenção Preventiva em Vasos de Pressão
    Semanalmente 1 – Limpeza externa do Vaso de Pressão com detergente neutro
    2 –  Drene o condensado (água) no interior do reservatório através do purgador
    3 – Verifique o funcionamento das válvulas de segurança
    Mensalmente
    +
    Semanal
    1 – Verifique o funcionamento do pressostato e válvula piloto/descarga
    Anual
    +
    Mensal
    +
    Semanal
    3 – Realize a calibração do pressostato, válvula piloto, manômetro e válvula de segurança

    Quadro 01- Esquema básico de Plano de Manutenção

    1. CONCLUSÃO

    Muitas microempresas desconhecem suas obrigações quanto a aplicação da norma NR13 e não sabem dos riscos inerentes ao trabalho com vasos de pressão, tratando estes equipamentos como uma ferramenta qualquer. Outra visão que amplia as condições de riscos de acidente é o descuidado com a questão prática da segurança, onde o homem fica preso a conceitos que o levam a acreditar que acidentes dificilmente acontecem, e quando acontecem são fatos isolados, um infortúnio.
    Pode-se então concluir que pequenos atos podem evitar grandes acidentes, como foi proposto uma atenção em manutenções preditivas nos equipamentos de Vasos de Pressão, ressaltando que estes procedimentos não substituem as inspeções obrigatórias regidas pela NR13 e demais normas de segurança de Vasos.
    Estes procedimentos vêm completar todas as operações necessárias para a prevenção de acidentes além daquelas já estipuladas em leis sendo ambas de grande importância, assim existe a garantia de aumento da confiabilidade da segurança nestes equipamentos, que são de grande risco e merecem ser tratados com todo o possível cuidado.
    Este trabalho busca completar e contribuir com as informações referentes a segurança com estes equipamentos, aumentando o campo de conhecimento sobre Vasos de Pressão que é vasto e precisa ser explorado e desenvolvido para operações seguras que preservem a integridade e saúde dos trabalhadores e de toda a sociedade.

    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 15417: Vasos de Pressão-Inspeção de Segurança em Serviço. Rio de Janeiro. 2007.
    ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5462: Confiabilidade e Mantenbilidade. Rio de Janeiro. 1980.
    BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-13. Manual de Legislação Atlas. 63ºed. São Paulo: Atlas S.A., 2009.
    KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 4. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.
    TELLES, P.C.S. Vasos de Pressão. 2º ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996
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    Vasos de Pressão

    AUMENTO DA CONFIABILIDADE DE SEGURANÇA EM VASOS DE PRESSÃO

    Vinicius Costa Prates
    Professor Orientador: Gustavo Antonio da Silva
    Faculdade Pitágoras Unidade Betim
    Engenharia de Segurança do Trabalho

    RESUMO

    Este artigo trata da confiabilidade em Vasos de pressão, estes equipamentos apresentam um grande potencial de risco de acidentes devido a falhas em sua operação, manutenção e inspeção. Os vasos de pressão são equipamentos que transportam, armazenam fluidos sobre pressão. Podem ser de diferentes formatos, tamanhos e finalidades, tendo em comum a capacidade de manter fluidos pressurizados. Estes equipamentos estão presentes em diversas indústrias, pequenos fabricas, e podem ser encontrados também em comércios locais. Muitas vezes são os principais equipamentos de um processo, porem, acidentes com este tipo de equipamento, são altamente destrutíveis e fatais. A pesquisa é de natureza básica. A estruturação do artigo é composta pela : introdução sobre os tópicos apresentados, é apresentado os objetivos do trabalho, o referencial apresenta explicação bibliográfica sobre os principais temas abordados sobre os Vasos de Pressão , sobre a Segurança do Trabalho e o Gerenciamento de riscos.  Justifica-se o objetivo da pesquisa devido aos benefícios na prevenção de acidentes. A pesquisa é desenvolvida com o estudo das normas vigentes e com propostas de ações para o aumento da confiabilidade na segurança destes equipamentos, os resultados possíveis são analisados.

    Palavras-Chave: Vasos de Pressão. Acidentes. Segurança.

    1. INTRODUÇÃO

    A cada dia aumenta-se a tecnologia disponível para os processos industriais e tanto para os produtos. Hoje vários aspectos da vida cotidiana da sociedade dentro e fora das indústrias necessitam de processos contínuos, sem interrupções para atender a demanda de consumos e atividades necessárias para o funcionamento das soluções urbanas e de vida criada para facilitar a vida humana.

    Porém estes processos dependem de diversos equipamentos cruciais, e muitos destes equipamentos são extremamente importantes não só na questão industrial de produção, mas também significam grandes riscos de acidentes quando existem falhas em seu funcionamento.

    Este artigo apresenta um estudo e análise sobre a segurança do trabalho aplicada ao uso de vasos de pressão. Vasos de pressão são equipamentos que armazenam diversos fluídos sob pressão interna ou externa, sendo esta pressão diferente da pressão atmosférica.

    Por serem muito versáteis atendem diversas indústrias e tipos de usos, podem estar presentes em vários ambientes, e apresentarem uma simplicidade tanto no seu projeto e quanto em seu uso. Apesar de sua simplicidade técnica, os vasos de pressão são altamente perigosos e críticos, mas muitas das vezes não são inclusos com a severidade necessária na análise de prevenção de acidentes.

    No Brasil, temos a Norma Regulamentadora NR13 de Caldeiras e Vasos de Pressão e tubulações, esta norma apresenta os requisitos mínimos para o projeto, instalação e uso de vasos de pressão. Ao longo do artigo serão desdobrados questionamentos e propostas para o aumento da confiabilidade dos sistemas de vasos de pressão e seu gerenciamento de riscos.

    É apresentada uma breve revisão bibliográfica sobre os principais tópicos tratados neste artigo que são os Vasos de Pressão, e a Confiabilidade aplicada aos Vasos de Pressão e Gerenciamento de Riscos.

    Tendo em vista a criticidade destes equipamentos, qualquer falha de processo, operação e inspeção pode acarretar acidentes gravíssimos e em grandes proporções, o desenvolvimento deste trabalho busca estudar e analisar as normas já vigentes para a segurança do uso destes equipamentos e sugerir alterações e novas ações que contribuem significativamente para o aumento da confiabilidade esperada destes equipamentos.

    1. OBJETIVOS

    Este artigo tem como objetivo geral considerar a importância dos vasos de pressão no desenvolvimento da indústria e, devido a grande presença deste equipamento na maioria das empresas, o presente artigo visa enriquecer a base de informações acadêmicas disponíveis sobre o assunto. Este artigo busca estudar a Segurança do Trabalho aplicado a operação destes equipamentos dentro dos processos industriais e comerciais.

    Os objetivos específicos deste artigo é Identificar aspectos importantes da literatura no que se refere ao projeto, instalação, utilização, manutenção e inspeção dos equipamentos de Vasos de Pressão, observando informações importantes na segurança destes equipamentos para que se tenha um aumento de sua confiabilidade, para diminuição de riscos de acidentes através de sugestões adicionais do uso e análise da NR-13 e das normas ABNT referentes a estes equipamentos.

    1. METODOLOGIA DE PESQUISA

    O tipo de pesquisa adotada neste artigo é a Pesquisa Básica. A pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. O interesse é no estudo das regras já vigentes para prevenção de acidentes em vasos de pressão através dos conteúdos de estudos existentes, as normas vigentes, e propostas de ações para aumento da confiabilidade nestes equipamentos, aumentando o conhecimento sobre este assunto, sem que se tenha na pesquisa uma aplicação imediata. Aplica o conhecimento pelo conhecimento, busca o conhecimento para a difusão deste na sociedade. O procedimento utilizado foi a análise de literatura existente sobre o projeto de vasos de pressão, a Norma Regulamentadora que visa orientar sobre a utilização e inspeção destes equipamentos, os dados documentados sobre acidentes ocorridos com estes equipamentos.

    1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
    • Vasos de Pressão

    “O nome vaso de (pressure vessel) designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado.” (TELLES,1996). Diante desta abrangente definição, tem-se uma enorme variedade de equipamentos, desde uma simples panela de pressão, até sofisticados retores nucleares.

    Os vasos de pressão fazem parte do processo das indústrias e representam um papel importante em seus processos. Dedica-se a armazenagem, manuseio ou distribuição de fluidos. Também são itens de auto investimento e de grandes riscos.

    Dentre as principais indústrias que usam os vasos de pressão como equipamentos de processos podemos citar as indústrias químicas e petroquímicas,refinarias de petróleo, grande parte das industrias alimentares e farmacêuticas, a parte térmica das centrais termoelétricas,os terminais de armazenagem e de distribuição de produtos petrolíferos  e/ou de gás natural em terra ou no mar.

    Porém equipamentos de Vasos de Pressão existem em diversos processos comerciais locais nos centros urbanos, podendo ser encontrados em hotéis, borracharias, pequenas fabricas, etc.

    Os vasos de pressão recebem classificação de “Vasos não sujeitos a chama”, como o próprio nome indica, não há presença de fogo, mesmo podendo trabalhar em elevadas temperaturas.  Nos “Vasos sujeitos a chama” há presença de fogo sendo estes equipamentos denominados de Caldeiras ou Fornos. Neste trabalho é realizado o estudo somente sobre  dos vasos não sujeitos a chama.

    • Confiabilidade

    “Confiabilidade, em inglês Reability, é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida, sob condições especificadas durante um intervalo de tempo.” (KARDEC e NASCIF, 2012).

    A confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições definidas de uso durante um intervalo de tempo estabelecido.

    Praticamente, considera-se que a confiabilidade é a probabilidade estatística de não ocorrer falha, de um determinado tipo, para certa missão, com um dado nível de confiança.

    • Manutenção Preventiva

    A Manutenção Preventiva procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas por meio da prevenção. A Manutenção Preventiva é, segundo a norma ABNT NBR 5462 (1980), a manutenção efetuada em espaços de tempo que já estão predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, assim a manutenção preventiva é dedicada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item. A manutenção preventiva vai possibilitar um controle contínuo de falhas e a conservação dos sistemas.

    Para uma adoção de uma política de manutenção preventiva, os autores Kardec e Nascif (2012) levantam alguns fatores devem ser levados em consideração:

    • Quando não for possível a manutenção preditiva.
    • Quando existirem aspectos relacionados com a segurança pessoal ou das instalações que tornam a intervenção primordial, que é normalmente para substituição de componentes.
    • Quando houver a oportunidade em equipamentos críticos e de difícil liberação operacional.
    • Se houver riscos de agressão ao meio ambiente.
    • Em sistemas complexos e de operação contínua.
    • Segurança e Confiabilidade em Vasos de Pressão

    Nas indústrias de processos há três condições especificas características que tornam necessário um maior grau de confiabilidade para equipamentos, comparando-se com as demais industrias em geral.

    A grande maioria trabalha em regime contínuo ,dia e noite, os equipamentos ficam, portanto, submetidos a um severo regime de operação, porque não há paradas diárias para manutenção.

    Os equipamentos formam uma cadeia contínua, através da qual circulam os fluidos de processo, sendo assim a falha, ou a parada de um equipamento obriga a paralisação de toda a instalação. E é evidente que toda paralisação não programada gera vultosos prejuízos e perda de produção, vindo daí a necessidade de o máximo de segurança e confiabilidade de funcionamento desses equipamentos.

    Nessas indústrias existe também, muita das vezes condições de grande risco, devido ao manuseio de fluidos inflamáveis, tóxicos, explosivos, ou em elevadas pressões ou temperaturas. Nessas condições, qualquer falha pode resultar em acidente grave ou mesmo um desastre de grandes proporções.

    Os vasos de pressão constituem os equipamentos mais importantes da maioria das indústrias de processo, e também são geralmente, os itens de maior tamanho, peso e custo unitário. Representam em média 60% do custo total dos materiais e equipamentos de uma unidade de processo, mas mesmo diante destas informações, os vasos de pressão muita das vezes são ignorados dentro das indústrias, sendo nem sempre o equipamento de maior importância, muitas das vezes por alguns ramos de indústria, são os equipamentos de menor importância.

    É indispensável que seja considerado os aspectos de segurança nestes equipamentos,todos eles provocam desastrosas explosões não somente em sua operação, mas também devem ser considerados segurança contra acidentes no projeto, fabricação e na montagem do vaso, bem como possível prejuízos a terceiros, danos ecológicos, etc.

    • Gerenciamento de risco

    A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e o processo que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de um empreendimento, no que se refere à eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso isto seja economicamente viável.

    O gerenciamento dos riscos ,realizado de forma qualitativa ou quantitativa, através da utilização de técnicas de identificação de perigos, estimativa de frequências, consequências e análise de vulnerabilidade, busca a proposição de alternativas de ações de prevenção, controle e minimização dos eventuais danos. O processo de avaliação de riscos utiliza os resultados da análise de riscos para a tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos riscos, através da comparação com critérios de tolerância de riscos previamente estabelecidos pelos órgãos competentes ou normalizações aplicáveis.

    1. DESENVOLVIMENTO

    5.1      Considerações da NR13

    A NR-13 normaliza e regulamenta o uso de vasos de pressão, assim como determina as categorias e o potencial de risco de cada equipamento, estabelecendo desta forma a periodicidade e tipo de inspeções a ser realizado.

    Para efeito da NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.

    Segundo a norma, constitui-se risco grave e eminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

    1. a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui;
    2. b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;
    3. c) instrumento que indique a pressão de operação.

    A inspeção de segurança orientado pela norma é definida para exames externos, exames internos de acordo com a categoria do vaso de pressão. Testes hidrostáticos, de acordo com a última resolução da norma, não possuem mais uma data definida pela norma, ficando a critério de uma análise do profissional habilitado.

    A norma é bem clara e eficiente em seus itens relacionados a segurança em vasos de pressão. Estão inseridos itens importantes quanto a documentação obrigatória para estes equipamentos, a identificação e registros necessários para cada vaso, as obrigações inerentes a instalação de um vaso, a segurança em sua operação e a segurança em sua manutenção.

    A avaliação feita em pequenas empresas sobre a preocupação na segurança do trabalho apresenta pouca observação sobre os requisitos e o emprego da NR13, não existindo assim também uma fiscalização efetiva dos órgãos competentes. Isto aumenta o grau de risco, pois são equipamentos simples, porém críticos.

    5.2      Propostas para aumento da confiabilidade de vasos de pressão

    Os acidentes em vasos de pressão podem ser altamente desastrosos, e estes acidentes ocorrem não somente em indústrias, mas existem muitos acidentes domésticos de vasos de pressão devidos à falta de manutenção e inspeção, pode-se citar, por exemplo, os compressores de ar, que são encontrados em oficinas, borracharias, hospitais e diversos estabelecimentos.

    Algumas empresas necessitam vasos projetados exclusivamente para a sua necessidade, mas existe a produção em grande escala, e devido ao valor de produção e necessidade de comercialização destes equipamentos, alguns componentes não recebem a tecnologia disponível, para que o custo saia mais barato. Alguns instrumentos são de natureza mecânica, o que promove o aumento da confiabilidade dos vasos de pressão caso estes componentes fossem eletrônicos.

    Outra consideração que diminui o aumento da confiabilidade da segurança de vasos de pressão é que muitos equipamentos são tratados com os mínimos requisitos obrigatórios pela NR13.

    Recomenda-se o desenvolvimento de um plano de manutenção deve ser feito e mantido regularmente para contribuição do aumento da confiabilidade e prevenção de defeitos que seriam identificados somente no momento da inspeção que dependendo do tipo de vaso só acontecem de 5 e entre 10 anos.

    Um plano de manutenção pode ser desenvolvido pelo profissional habilitado (PH), que este por sua vez indica a sua periodicidade. As inspeções apresentadas pela NR13 quanto pela NBR 15417:2006 são de extrema importância para garantir a confiabilidade da segurança nos vasos, porem resalto o item 5.4 da NBR 15417:2007 que trata da “inspeção extraordinária” que não é apresentada pela NR13, mas se torna obrigatória pela ABNT. Esta inspeção é inserida quando são detectadas situações de anormalidade criticas como vazamentos observados, superaquecimento do vaso, ou, por exemplo, má atuação da válvula de segurança, mas para detectar estas anormalidades necessita de um acompanhamento mais constante do vaso, pois o longo prazo de inspeções já estabelecidas pode não permitir a detecção tão rápida. Uma das formas de acompanhamento dos vasos em operação ou não, são as manutenções como um passo para aumento da confiabilidade da segurança.

    • Plano de Manutenção para pequenas empresas

    As grandes indústrias e grandes empresas possuem uma área e equipe de Segurança do Trabalho já bem constituída, possuem também Planos de Manutenção e Inspeção já bem desenhados e realizados em suas instalações. Sendo assim o acompanhamento e a obediência a normas de segurança são executados de forma bem eficaz comparado a outros meios de processo ainda em desenvolvimento, quando obsevados os mesmos aspectos de operação. Exemplo disto é o próprio uso de vasos de pressão. Como já mencionado estes equipamentos estão presentes e diversos ambientes comerciais e pequenas fabricas, mas os riscos e perigos são os mesmo de grandes indústrias, diferenciando a forma que é instruído os procedimentos de segurança e prevenção de acidentes para com estes equipamentos.

    Como ação deste trabalho vamos levantar maneiras simples de manutenção destes equipamentos para que possam ser utilizadas também por pequenas áreas que possuem estes equipamentos como oficinas e borracharias, onde acidentes com equipamentos de vasos, como compressores são comuns e desastrosos.

    Outro assunto questionado é a instrução de segurança que deve ser passada pelos fornecedores destes equipamentos para os compradores, dos vasos comuns de comercio e pequenas fabricas. A proposta é a inserção das informações sobre manutenção no manual do usuário para orientação de inspeção básica e manutenção periódica orientada para ser realizada pelo simples operador de vasos simples, vinculado com uma campanha de segurança pelos próprios órgão nacionais responsáveis pela segurança do trabalhador, pois muitas das vezes os acidentes acontecem devido a falta de conhecimento no assunto de informações e dados.

    A manutenção preventiva simples pode ser efetuada em períodos mensais e as ações que podem e deverão ser feitas, por exemplo, são: drenagem dos vasos para se evitar corrosões, limpezas externas do vaso e de seus componentes, calibração nas válvulas. Para os dispositivos de segurança a ABNT NBR 15417:2006 recomenda um prazo máximo de um ano para a inspeção externa ao vaso de pressão.

    Segue modelo de um esquema básico de um plano de manutenção preventiva para Vasos de Pressão:

    Manutenção Preventiva em Vasos de Pressão
    Semanalmente 1 – Limpeza externa do Vaso de Pressão com detergente neutro
    2 –  Drene o condensado (água) no interior do reservatório através do purgador
    3 – Verifique o funcionamento das válvulas de segurança
    Mensalmente

    +

    Semanal

    1 – Verifique o funcionamento do pressostato e válvula piloto/descarga
    Anual

    +

    Mensal

    +

    Semanal

    3 – Realize a calibração do pressostato, válvula piloto, manômetro e válvula de segurança

    Quadro 01- Esquema básico de Plano de Manutenção

     

    1. CONCLUSÃO

    Muitas microempresas desconhecem suas obrigações quanto a aplicação da norma NR13 e não sabem dos riscos inerentes ao trabalho com vasos de pressão, tratando estes equipamentos como uma ferramenta qualquer. Outra visão que amplia as condições de riscos de acidente é o descuidado com a questão prática da segurança, onde o homem fica preso a conceitos que o levam a acreditar que acidentes dificilmente acontecem, e quando acontecem são fatos isolados, um infortúnio.

    Pode-se então concluir que pequenos atos podem evitar grandes acidentes, como foi proposto uma atenção em manutenções preditivas nos equipamentos de Vasos de Pressão, ressaltando que estes procedimentos não substituem as inspeções obrigatórias regidas pela NR13 e demais normas de segurança de Vasos.

    Estes procedimentos vêm completar todas as operações necessárias para a prevenção de acidentes além daquelas já estipuladas em leis sendo ambas de grande importância, assim existe a garantia de aumento da confiabilidade da segurança nestes equipamentos, que são de grande risco e merecem ser tratados com todo o possível cuidado.

    Este trabalho busca completar e contribuir com as informações referentes a segurança com estes equipamentos, aumentando o campo de conhecimento sobre Vasos de Pressão que é vasto e precisa ser explorado e desenvolvido para operações seguras que preservem a integridade e saúde dos trabalhadores e de toda a sociedade.

     

    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

     

    ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 15417: Vasos de Pressão-Inspeção de Segurança em Serviço. Rio de Janeiro. 2007.

    ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5462: Confiabilidade e Mantenbilidade. Rio de Janeiro. 1980.

    BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-13. Manual de Legislação Atlas. 63ºed. São Paulo: Atlas S.A., 2009.

    KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 4. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.

    TELLES, P.C.S. Vasos de Pressão. 2º ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996

     

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