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Como investigar um acidente de trabalho

Investigar um acidente de trabalho com o embasamento das técnicas corretas é importante para identificar possíveis fatores causadores

Para investigar de forma precisa um acidente de trabalho, é necessário analisar caso a caso e compreender quais são as suas especificidades. Entender como a ocorrência aconteceu é de extrema importância para tomar medidas de prevenção para evitar que acidentes se repitam.

Atualmente, a apuração de acidentes de trabalho é realizada partindo do pressuposto que a empresa está sujeita a fatores internos e externos. Essas questões são as responsáveis por gerar eventos inesperados, como é o caso dos acidentes.

É de suma importância que a investigação seja imparcial e identifique todos os fatores influenciadores da situação.

Investigar um acidente de trabalho: envolvimento de diversas frentes

O primeiro passo para averiguar um acidente é o levantamento de informações sobre como o acontecido pode ter se concretizado. É essencial encontrar, através da situação, o motivo desencadeador. Veja um exemplo:

José é eletricista. Em um dia de atividade laboral, onde fazia a manutenção de uma rede elétrica, José “tomou” choque e desmaiou.

A partir desta situação, consegue-se traçar diversas hipóteses para compreender os fatores causadores do acidente. Uma primeira possibilidade pode ser que José não estava utilizando os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual corretos (como luvas, por exemplo) o que propiciou o contato direto com a tensão elétrica.

Outro fator que pode ter causado o acidente é a falta de treinamento do funcionário. No Treinamento de NR 10, por exemplo, o trabalhador é instruído sobre as melhores práticas para lidar com sua atividade profissional e evitar acidentes.

O que deve ser feito após investigar acidentes de trabalho?

A intenção de uma investigação de acidente de trabalho é, evidentemente, compreender as causas da ocorrência e evitar que ela ocorra novamente.

Por isso, após a conclusão, é necessário tomar as medidas cabíveis para garantir a Segurança do Trabalho. Proporcionar um ambiente seguro para os funcionários é de responsabilidade do empregador.

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Os principais exames do trabalho

A saúde do funcionário é decisiva para um bom desenvolvimento das atividades laborais, por isso os exames do trabalho são tão importantes!

Portanto, antes de contratar um funcionário ou mudá-lo de função, é necessário garantir que a saúde esteja em dia. Os exames do trabalho devem fazer parte do dia a dia da sua empresa, pois isso mostra a preocupação da companhia com seus colaboradores.

Investir em exames é uma atitude que impacta positivamente na Segurança de Trabalho, pois funcionários com boas condições de saúde têm menor risco de afastamentos, o que garante a efetividade da produção.

Entenda a seguir quais são os principais exames do trabalho e quais são as suas aplicações nos inúmeros processos empresariais.

Exames do trabalho: Exame Admissional

O Exame Admissional é obrigatório para as contratações realizadas no regime CLT. Ele é a porta de entrada dos trabalhadores à empresa, pois objetiva assegurar a saúde (física e mental) dos funcionários.

O Exame Admissional é composto por uma entrevista para compreender o histórico profissional do futuro funcionário e suas condições de saúde. Este Exame também é realizado no momento da demissão, para certificar que não houve danos à saúde do colaborador durante o período de atividade, chamado de Exame Demissional.

Exame Periódico

O Exame Periódico tem uma frequência de realização de acordo com cada caso. Colaboradores que trabalham distantes de áreas de risco e possuem entre 18 e 45 anos devem realizá-lo a cada 2 anos. Para funcionários que se expõe a riscos, a recomendação é que o exame seja realizado 1 vez ao ano.

Exames do Trabalho: Exame de Retorno ao Trabalho

O Exame de Retorno ao Trabalho é solicitado quando o colaborador retorna às atividades após um longo período de inatividade motivada por doenças e acidentes. Estando a saúde em perfeito estado, o colaborador estará apto a retomar sua função.

Exame de Mudança de Função

O Exame de Mudança de Função, como o próprio nome sugere, é realizado quando há mudança de cargo. Estando apto, a mudança de função estará autorizada.

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PGR/GRO: o que é?

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais se trata de novidades legislativas apresentada pela nova versão da NR 01

O governo federal realizou, nos últimos tempos, atualizações de várias normas regulamentadoras. Uma alteração importante e que impactou o mundo da segurança do trabalho foram as alterações na norma NR 01, publicada pela PORTARIA Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020, que trouxe o uso de um novo formato de programa para gerenciamento de riscos, o PGR:

5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.

O que é o GRO?

A proposta é que as empresas deverão desenvolver uma estratégia para gerenciar os riscos ocupacionais, o GRO. O objetivo é que as companhias consigam identificar, analisar e fazer um mapeamento dos riscos e perigos em que os seus colaboradores estão expostos, e assim realizar ações para eliminação ou minimização e o monitoramento destes riscos.

O GRO, na prática, não se trata de um documento único, mas de ações gerenciais em conjunto para prevenir e gerenciar melhor os riscos ocupacionais das empresas.

1.5.4.1 O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.

O que é o PGR?

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos já se torna um documento composto, basicamente, por um inventário de risco e o plano de ação.

No inventário de risco deverão estar elencados todo os possíveis riscos e perigos que possam haver no ambiente de trabalho, como:

  • riscos físicos;
  • riscos químicos;
  • riscos biológicos;
  • riscos ergonômicos;
  • riscos mecânicos;
  • acidentes.

Deverá ser apresentada também a avaliação destes riscos e os resultados dos monitoramentos ambientais dos agentes físicos, químicos e biológicos, além da avaliação ergonômica. Detalhado o inventário de risco, deverá conter no programa o plano de ação para gerenciamentos destes riscos buscando a minimização, neutralização e até a eliminação completa deste risco sempre que possível.

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

a) inventário de riscos; e

b) plano de ação.

O que acontece com o PPRA?

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais existe desde 1994, com a regulamentação da NR 9. Porém, com o novo PGR, o documento do PPRA não existirá mais. A partir de agora, as empresas usarão o PGR como um programa para auxiliar no gerenciamento de riscos e perigos, de uma forma mais robusta, considerando todas as premissas necessárias descritas pela nova NR 01.

Portaria impacta a NR 09

A NR 09 também sofre alterações que foram publicadas pela portaria PORTARIA Nº 6.735, DE 10 DE MARÇO DE 2020, e a norma passará a ser chamada de Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos.

9.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.

Ou seja, a nova NR 09 será uma nova norma de instruções e diretrizes de higiene ocupacional para o monitoramento e avaliação dos agentes de riscos físicos, químicos e biológicos, subsidiando o PGR.

Parceria em SST

Com estas novidades em segurança do trabalho, as empresas vão precisar de um tempo para adaptações e contar com apoio extra de quem do entende do assunto.

Por isso, nossa equipe de engenheiros está pronta para te ajudar.

NR 10: Medidas de controle do risco elétrico

Entenda os tópicos desenvolvidos no treinamento da NR 10 para controle de riscos elétricos

A Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (NR 10) objetiva estabelecer as condições mínimas para a adoção de sistemas preventivos. Seu objetivo é garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que lidam diretamente ou indiretamente com riscos elétricos.

O treinamento é organizado em categorias que abarcam desde os riscos elétricos presentes no ambiente de trabalho até medidas básicas de primeiros socorros.

Confira, a seguir, como se desenvolve a metodologia do treinamento em NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

Introdução à segurança com eletrecidade

Neste tópico, são introduzidas as diretrizes que compõem o treinamento em NR 10, bem como sua importância para a Segurança do Trabalho.

Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Neste tópico, são destrinchados os riscos elétricos envolvidos no desempenho da atividade, como:

a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos, queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.

Treinamento em NR 10 – Medidas de controle do risco elétrico

As medidas de controle do risco elétrico são apresentadas, objetivando com que o profissional saiba identificar as melhores condutas para uma situação de risco.

Desenergização, aterramento funcional, barreiras e invólucros e colocação fora do alcance são algumas das técnicas abordadas.

Primeiros socorros – riscos elétricos

Neste tópico, são abordadas as técnicas utilizadas para primeiros socorros.

a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.

A correta postura frente à acidentes com eletricidade é essencial para minimizar os danos e assegurar a saúde e segurança de todos.

Quer saber mais sobre a metodologia do treinamento em NR 10 – Risco elétrico?

MP 927 perde validade: veja o que mudou

Editada pelo presidente Jair Bolsonaro em março deste ano, a MP 927 perde a validade neste domingo (19/07)

A MP 927 alterou as regras trabalhistas para o enfrentamento do período de calamidade pública imposto pelo avanço da COVID-19 no país.

Veja o que muda com o fim da validade da MP 927:

Teletrabalho

  • O empregador deixa de poder determinar unilateralmente a alteração do regime de trabalho do presencial para o remoto.
  • O trabalho remoto não pode ser aplicado a estagiários e aprendizes.
  • O tempo de uso de aplicativos e programas de comunicação fora da jornada de trabalho normal podem ser configurados como tempo à disposição.

Férias individuais

  • A comunicação das férias volta a ter que ser feita com 30 dias de antecedência.
  • O tempo mínimo do período de concessão volta a ser de 10 dias.
  • Fica proibida a concessão de férias para períodos aquisitivos não adquiridos.
  • O pagamento do adicional de 1/3 e o abono pecuniário voltam a ser pagos nos prazos normais.

Fim da MP 927: férias coletivas

  • A comunicação das férias coletivas volta a ter que ser feita com 15 dias de antecedência.
  • As férias coletivas devem ser concedidas por um período mínimo de 10 dias.
  • O empregador é obrigado a comunicar a concessão das férias coletivas ao sindicato laboral e ao Ministério da Economia.

Feriados

  • O empregador não poderá antecipar o gozo dos feriados não religiosos.

Banco de horas

  • O banco de horas deixa de poder ser compensado em até 18 meses, voltando ao prazo de 6 meses (em caso de acordo individual).

Fiscalização

  • Os auditores do Trabalho deixam de atuar exclusivamente de maneira orientativa.

Segurança e saúde do trabalho

  • Os exames médicos ocupacionais voltam a ser exigidos nos prazos regulamentares, sem dispensa de sua realização.
  • Os treinamentos previstos em NRs voltam a ser exigidos, tendo que ser realizados de forma presencial e nos prazos regulamentares.

Fonte: Conjur

Retorno da obrigatoriedade de treinamentos são feitos respeitando às recomendações de saúde!

Os treinamentos são oferecidos respeitando às medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscara e a limitação de participantes.

Converse com nossos engenheiros e conte com a ajuda da Projetecno para adequar-se à nova realidade e assegurar a segurança em sua empresa!

Teste de Estanqueidade pode salvar vidas

O caso de intoxicação pela Cerveja Backer é um exemplo de como a negligência do Teste de Estanqueidade pode ser fatal

Um vazamento nos tanques de refrigeração da Cervejaria Backer causou a intoxicação de dezenas de consumidores e a morte de 7. O acontecimento revela o quanto a negligência do Teste de Estanqueidade pode matar.

Teste de Estanqueidade: o que é?

O Teste de Estanqueidade é a análise necessária para identificar a condição de equipamentos, ou seja, para verificar se eles se encontram em condições adequadas para uso. Essa análise é essencial para corrigir possíveis problemas e evitar acidentes.

Na análise, os equipamentos são avaliados por completos, objetivando identificar possíveis avarias, como furos e rachaduras, por exemplo. Esses pequenos problemas podem ser os responsáveis por causar graves acidentes.

Para tal análise, são realizados testes. Em alguns casos, possíveis furos podem ser resolvidos com a aplicação de resina. Mas caso a avaria seja maior, deve ocorrer a substituição do equipamento.

Teste de Estanqueidade x Caso Backer

No caso da Cervejaria Backer, a contaminação aconteceu em virtude de um pequeno furo – medindo pouco mais de 1mm – em um tanque de refrigeração.

O líquido refrigerante, utilizado no tanque, é tóxico e, devido ao vazamento, comprometeu a qualidade da cerveja, chegando até os consumidores finais e causando mortes.

Negligência na cervejaria foi decisiva para a contaminação

O Caso Backer é um exemplo trágico para compreender o quanto a negligência das normas de segurança pode ser fatal. O problema poderia ser evitado caso tivesse ocorrido inspeções.

Ao identificar avarias no reservatório, o uso do equipamento seria interrompido, evitando que o vazamento e, consequentemente, a contaminação, ocorressem.

De acordo com reportagem produzida pelo Fantástico, as inspeções realizadas nos tanques da cervejaria aconteciam de modo corretivo, ou seja, não havia investimento em inspeções preventivas.

CLIQUE AQUI e assista a matéria completa produzida pelo Fantástico e entenda mais detalhes sobre o caso.

Você sabia que a Ergonomia no trabalho aumenta a produtividade?

O investimento em Ergonomia no trabalho não é só “mais um”: garantindo a saúde dos colaboradores no ambiente de trabalho, a produtividade é impactada positivamente

Já sabemos que o trabalho é responsável por ocupar grande parte do nosso dia. Mas para não ocasionar impactos negativos à saúde da equipe, as medidas da ergonomia do trabalho são importantes.

Em uma empresa, a produtividade é um dos aspectos mais importantes. Afinal, é o bom desempenho dos funcionários que garante o desenvolvimento das atividades propostas. Consequentemente, a lucratividade do negócio é mantida.

Ergonomia no trabalho x Produtividade

Muitas vezes, a ergonomia no trabalho parece distante da produtividade e da lucratividade. Mas na prática, tais medidas são essenciais para garantir um ambiente seguro, saudável e que possibilite um bom desempenho da equipe.

Imagine uma empresa que não possui medidas de Ergonomia eficientes e atualizadas. Nesse caso, a ocorrência de doenças laborais entre a equipe é muito maior do que em outra empresa que dá a devida atenção à Ergonomia.

Para a empresa, funcionários adoecidos e afastamentos são questões que afetam diretamente a produtividade, já que a equipe se reduz. A equação é simples: funcionários saudáveis têm as devidas condições para desempenhar suas funções normalmente.

Já funcionários que não contam com medidas de Ergonomia estão sujeitos à problemas de saúde e afastamentos, comprometendo seu desempenho no ambiente de trabalho

É muito mais caro não investir em Ergonomia

A partir de exemplos simples, é possível compreender o quanto o investimento em Ergonomia é indispensável. Mas se você ainda têm dúvidas sobre as vantagens que essas medidas podem proporcionar, elencamos a seguir algumas delas.

Valorização da equipe

Como dito anteriormente, nós passamos grande parte do dia no trabalho. Com essa rotina extensa, as empresas que se importam com a saúde dos funcionários saem à frente: a ergonomia proporciona mais segurança à equipe, valorizando-a.

Ao trabalhar num ambiente seguro, os colaboradores se sentem muito mais valorizados e reconhecidos. A adoção à medidas de Ergonomia é um ciclo: as medidas geram bons resultados para todos, desde a satisfação dos funcionários à lucratividade da empresa.

Afasta doenças laborais

Dores crônicas, tendinites, Lesão por Esforço Repetitivo (LER)… o ambiente de trabalho pode trazer diversos riscos para os funcionários, desde problemas mais simples à doenças mais graves.

Nesse sentido, para afastar doenças, a empresa deve investir em equipamentos e recursos que estejam de acordo à Ergonomia, como cadeiras adequadas, mesas e balcões bem ajustados e EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual (dependendo da função exercida).

Um ambiente saudável é o segredo para garantir a produtividade

Instruir a equipe e incentivar as práticas da Ergonomia do Trabalho é imprescindível para, além de estar de acordo com as Normas Regulamentadoras, garantir a produtividade da sua empresa.

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Acidentes em home office: como minimizá-los?
Coronavírus x Saúde no trabalho

Acidentes em home office: como minimizá-los?

Trabalhar em casa é a principal alternativa que as empresas estão adotando para manter seus funcionários produtivos, mas há acidentes em home office que devem ser evitados

O trabalho remoto tem sido, neste momento de pandemia do Novo Coronavírus, um modelo adotado por muitas empresas. A medida é importante, pois não expõe os colaboradores à aglomerações, ao passo que não compromete a produtividade da equipe. Mas apesar de requisitado neste momento, o trabalho home office pode trazer alguns riscos ocupacionais.

Sim! Mesmo que os funcionários estejam trabalhando de casa, ainda há riscos de acidentes de trabalho. É neste momento que surgem inúmeras dúvidas e questões: como evitar um acidente em home office? Quais medidas a empresa deve tomar? O que é responsabilidade da instituição?

O empregador tem responsabilidade sobre o empregado em caso de trabalho home office

Para começo de conversa, é importante ter conhecimento de que, mesmo à distância, a saúde e o bem-estar dos colaboradores são de responsabilidade do empregador. Os funcionários devem ser instruídos sobre as melhores práticas para adotar em casa, a fim de evitar possíveis acidentes em home office.

É de responsabilidade da empresa, ainda, fornecer todos os equipamentos necessários para que a atividade seja desempenhada com eficiência.

Além disso, a jornada de trabalho dos funcionários deve ser definida e respeitada. Assim, a empresa tem mais controle sobre a jornada laboral dos colaboradores, reduzindo a possibilidade de acidentes em home office em virtude da exaustão.

Medidas de segurança evitam acidentes

O atendimento às normas de segurança é sempre o melhor caminho para garantir a integridade das equipes que trabalham tanto dentro, quanto fora da empresa.

Um exemplo é a NR 17, que traz valiosas contribuições e orientações sobre Ergonomia, proporcionando:

  • Altura e tamanhos corretos das mesas de trabalho;
  • Distância adequada dos monitores.

O que diz a legislação

De acordo com a legislação vigente, cabe ao empregador orientar o funcionário em relação às melhores práticas para adotar em home office. Possíveis custos em decorrência do trabalho remoto devem ser avaliados e acordados em conjunto.

Além das determinações das leis trabalhistas, a tecnologia pode ser uma aliada para manter contato com a equipe, entender os níveis de satisfação e promover ações para minimizar os acidentes em home office.

O trabalho em home office traz vantagens

O trabalho remoto é vantajoso para as empresas. Em casa, o colaborador não gera custos com deslocamento, insumos, espaço, água, etc. É criada uma nova rotina na instituição que, apesar dos riscos, pode ser muito benéfica para todos.

Por isso, se a sua instituição aderiu o trabalho remoto nesta quarentena, fique atento para garantir a integridade e a saúde dos colaboradores.

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Coronavírus x Saúde no trabalho

Com o aumento de casos de Coronavírus no Brasil, é preciso tomar medidas para garantir que a saúde no trabalho não seja comprometida

O Covid-19, conhecido, também, como Coronavírus, deve ser combatido não só pela população, mas também pelas empresas. Há medidas específicas para coibir a disseminação do Coronavírus, que pode trazer inúmeros problemas em relação à saúde como um todo.

Nesse cenário, há condutas que a sua empresa deve seguir para garantir que a equipe de colaboradores esteja longe dos riscos do coronavírus.

Garantir a limpeza do ambiente

Uma das formas de transmissão do Coronavírus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, é através de contato. O toque à superfícies infectadas é um caminho para a contaminação.

Por esse motivo, é importante redobrar a limpeza, objetivando eliminar uma possível presença do vírus. Objetos de uso comum – como maçanetas e telefones, por exemplo – também devem ser higienizados com periodicidade.

Além da higienização de dependências coletivas, é de extrema importância incentivar que os colaboradores higienizem seus EPIs.

Oferecer álcool gel

É recomendada a distribuição de álcool gel 70%, a fim de tornar a higienização das mãos mais simples e imediata.

Além de álcool gel, os banheiros devem estar abastecidos de sabão e água, já que esses produtos possuem eficácia equivalente ao álcool.

Trabalho remoto

Caso seja possível, é prudente permitir que a equipe trabalhe remotamente, ou seja, sem precisar se deslocar à sede da empresa. Essa atitude evita o deslocamento, restringindo o contato com pessoas possivelmente infectadas pelo Covid-19.

Afastamento em caso de sintomas

Caso um funcionário apresente os sintomas do Covid-19, o mesmo deve ser afastado a fim de preservar a saúde da equipe. Os principais sintomas da doença são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Coriza (corrimento nasal);
  • Dor de garganta intensa;
  • Dificuldade respiratória.

O Governo Federal recomenda que, para evitar idas desnecessárias aos hospitais, que o cidadão com sintomas ligue para o SUS (número 136). Após essa triagem, serão dadas orientações de como prosseguir.

A transmissão da doença se dá, também, pelo ar através da fala, do espirro e da tosse. Por isso é recomendado o distanciamento de pessoas com os sintomas.

Funcionários que viajaram em quarentena

Funcionários que viajaram recentemente devem ser afastados imediatamente. A recomendação é de uma quarentena com 14 dias de duração, podendo ser estendida devido ao quadro clínico.

Lembre-se: a responsabilidade de combater o Coronavírus é coletiva. Por isso é importante atentar-se às recomendações dos órgãos de saúde e garantir que a saúde dos funcionários não seja comprometida.

Segurança do trabalho em hospitais

A segurança do trabalho em hospitais e similares é necessária para minimizar riscos ocupacionais diversos

Identificar e mapear estes riscos é uma tarefa fundamental para tomar as medidas de prevenção e segurança no trabalho

Riscos Biológicos – Os mais famosos!

Ao falar em ambientes hospitalares, os riscos de contaminação biológicas são os primeiros a vir à mente! Os hospitais apresentam uma diversidade de fontes de contaminação biológica, como, por exemplo, por vírus e bactérias, por isso, todo o cuidado é pouco ao executar as tarefas que envolvam exposição a esse risco.

Ao manipular materiais perfurocortantes, como agulhas e seringas, o trabalhador deve tomar todo cuidado para não se acidentar e se contaminar involuntariamente com agentes biológicos. É importante a utilização de EPI’s adequados e treinamentos para garantir a preservação da saúde e segurança.

Riscos Ergonômicos – A bola da vez!

A Ergonomia ainda é novidade para muitos, pois foi negligenciada por muito tempo nos ambientes de trabalho, mas é tão importante tratar os riscos ergonômicos como os demais riscos ocupacionais, principalmente em ambientes hospitalares.

Os ambientes hospitalares possuem alto índice de risco ergonômico para os profissionais da saúde, e cada vez mais têm crescido as consequências de adoecimentos e afastamentos do trabalho relacionados aos riscos ergonômicos.

Os trabalhadores em hospitais estão expostos aos riscos ergonômicos de:

  • Transporte manual de pacientes e outras cargas;
  • Mobiliários inadequados;
  • Climatizações e iluminações deficientes;
  • Jornadas prolongadas sem pausas adequadas;
  • Fatores cognitivos de sobrecarga mental causadores de estresse e fadigas.

A análise ergonômica do trabalho é essencial para levar medidas de melhorias ergonômicas aos setores hospitalares e promover a melhoria de qualidade e conforto no trabalho.

Riscos Físicos e Químicos – Estão sempre presentes à sua maneira

Os riscos físicos e químicos são populares em diversos segmentos de trabalho, e estão presentes também nos ambientes hospitalares. Dos riscos físicos podemos encontrar:

  • O ruído, por exemplo, em salas de máquinas;
  • As radiações ionizantes presentes nas salas de exames de raio-x;
  • Os riscos químicos e a exposição partículas de substancias químicas que podem ser absorvidas pelo ser humano através de vias aéreas e de contato, e que conforme a proporção, são prejudiciais ao organismo.

Demais riscos físicos e químicos são levantados através da identificação e mapeamento descritos no programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA. O trabalhador também deve utilizar os EPI’s adequados para estes riscos e ser capacitado e treinado.

Segurança do trabalho em hospitais minimiza riscos de acidentes diversos

O que é um acidente? Pode-se definir como algo inesperado, qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte.

Nos ambientes hospitalares são diversos setores e departamentos, e cada um pode apresentar riscos de acidentes que devem ser mapeados e controlados os fatores de perigo.

Já falamos sobre os acidentes perfurocortantes. Essa é uma das principais ocorrências das quais os trabalhadores da saúde devem observar, mas podem citar também quedas e escorregões, lesões, explosões de caldeiras, incêndios, cortes e fraturas com máquinas e equipamentos, dentre outros.

Para evitar acidentes, o cumprimento às diversas normas regulamentadoras deve ser priorizado, pois cada uma tem seu enfoque.

Há, em hospitais, máquinas e equipamentos que devem estar adequadas à NR 12 – Máquinas e Equipamentos; há os equipamentos de autoclave, boilers e caldeiras que devem estar em conformidade à NR 13 – Vasos de Pressão e Caldeiras. Os prédios e a infraestrutura devem estar protegidos com sistema de combate a incêndio, além de boas condições para o trabalho.

Por fim, há a norma NR 32 – Segurança E Saúde No Trabalho Em Serviços De Saúde, que oferece diversas diretrizes para promover a segurança do trabalho em hospitais.

Entre em contato com a Projetecno e coloque em dia as inspeções e treinamentos em segurança do trabalho em hospitais!

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