Você sabia que a Ergonomia no trabalho aumenta a produtividade?

O investimento em Ergonomia no trabalho não é só “mais um”: garantindo a saúde dos colaboradores no ambiente de trabalho, a produtividade é impactada positivamente

Já sabemos que o trabalho é responsável por ocupar grande parte do nosso dia. Mas para não ocasionar impactos negativos à saúde da equipe, as medidas da ergonomia do trabalho são importantes.

Em uma empresa, a produtividade é um dos aspectos mais importantes. Afinal, é o bom desempenho dos funcionários que garante o desenvolvimento das atividades propostas. Consequentemente, a lucratividade do negócio é mantida.

Ergonomia no trabalho x Produtividade

Muitas vezes, a ergonomia no trabalho parece distante da produtividade e da lucratividade. Mas na prática, tais medidas são essenciais para garantir um ambiente seguro, saudável e que possibilite um bom desempenho da equipe.

Imagine uma empresa que não possui medidas de Ergonomia eficientes e atualizadas. Nesse caso, a ocorrência de doenças laborais entre a equipe é muito maior do que em outra empresa que dá a devida atenção à Ergonomia.

Para a empresa, funcionários adoecidos e afastamentos são questões que afetam diretamente a produtividade, já que a equipe se reduz. A equação é simples: funcionários saudáveis têm as devidas condições para desempenhar suas funções normalmente.

Já funcionários que não contam com medidas de Ergonomia estão sujeitos à problemas de saúde e afastamentos, comprometendo seu desempenho no ambiente de trabalho

É muito mais caro não investir em Ergonomia

A partir de exemplos simples, é possível compreender o quanto o investimento em Ergonomia é indispensável. Mas se você ainda têm dúvidas sobre as vantagens que essas medidas podem proporcionar, elencamos a seguir algumas delas.

Valorização da equipe

Como dito anteriormente, nós passamos grande parte do dia no trabalho. Com essa rotina extensa, as empresas que se importam com a saúde dos funcionários saem à frente: a ergonomia proporciona mais segurança à equipe, valorizando-a.

Ao trabalhar num ambiente seguro, os colaboradores se sentem muito mais valorizados e reconhecidos. A adoção à medidas de Ergonomia é um ciclo: as medidas geram bons resultados para todos, desde a satisfação dos funcionários à lucratividade da empresa.

Afasta doenças laborais

Dores crônicas, tendinites, Lesão por Esforço Repetitivo (LER)… o ambiente de trabalho pode trazer diversos riscos para os funcionários, desde problemas mais simples à doenças mais graves.

Nesse sentido, para afastar doenças, a empresa deve investir em equipamentos e recursos que estejam de acordo à Ergonomia, como cadeiras adequadas, mesas e balcões bem ajustados e EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual (dependendo da função exercida).

Um ambiente saudável é o segredo para garantir a produtividade

Instruir a equipe e incentivar as práticas da Ergonomia do Trabalho é imprescindível para, além de estar de acordo com as Normas Regulamentadoras, garantir a produtividade da sua empresa.

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Acidentes em home office: como minimizá-los?
Coronavírus x Saúde no trabalho

Acidentes em home office: como minimizá-los?

Trabalhar em casa é a principal alternativa que as empresas estão adotando para manter seus funcionários produtivos, mas há acidentes em home office que devem ser evitados

O trabalho remoto tem sido, neste momento de pandemia do Novo Coronavírus, um modelo adotado por muitas empresas. A medida é importante, pois não expõe os colaboradores à aglomerações, ao passo que não compromete a produtividade da equipe. Mas apesar de requisitado neste momento, o trabalho home office pode trazer alguns riscos ocupacionais.

Sim! Mesmo que os funcionários estejam trabalhando de casa, ainda há riscos de acidentes de trabalho. É neste momento que surgem inúmeras dúvidas e questões: como evitar um acidente em home office? Quais medidas a empresa deve tomar? O que é responsabilidade da instituição?

O empregador tem responsabilidade sobre o empregado em caso de trabalho home office

Para começo de conversa, é importante ter conhecimento de que, mesmo à distância, a saúde e o bem-estar dos colaboradores são de responsabilidade do empregador. Os funcionários devem ser instruídos sobre as melhores práticas para adotar em casa, a fim de evitar possíveis acidentes em home office.

É de responsabilidade da empresa, ainda, fornecer todos os equipamentos necessários para que a atividade seja desempenhada com eficiência.

Além disso, a jornada de trabalho dos funcionários deve ser definida e respeitada. Assim, a empresa tem mais controle sobre a jornada laboral dos colaboradores, reduzindo a possibilidade de acidentes em home office em virtude da exaustão.

Medidas de segurança evitam acidentes

O atendimento às normas de segurança é sempre o melhor caminho para garantir a integridade das equipes que trabalham tanto dentro, quanto fora da empresa.

Um exemplo é a NR 17, que traz valiosas contribuições e orientações sobre Ergonomia, proporcionando:

  • Altura e tamanhos corretos das mesas de trabalho;
  • Distância adequada dos monitores.

O que diz a legislação

De acordo com a legislação vigente, cabe ao empregador orientar o funcionário em relação às melhores práticas para adotar em home office. Possíveis custos em decorrência do trabalho remoto devem ser avaliados e acordados em conjunto.

Além das determinações das leis trabalhistas, a tecnologia pode ser uma aliada para manter contato com a equipe, entender os níveis de satisfação e promover ações para minimizar os acidentes em home office.

O trabalho em home office traz vantagens

O trabalho remoto é vantajoso para as empresas. Em casa, o colaborador não gera custos com deslocamento, insumos, espaço, água, etc. É criada uma nova rotina na instituição que, apesar dos riscos, pode ser muito benéfica para todos.

Por isso, se a sua instituição aderiu o trabalho remoto nesta quarentena, fique atento para garantir a integridade e a saúde dos colaboradores.

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Coronavírus x Saúde no trabalho

Com o aumento de casos de Coronavírus no Brasil, é preciso tomar medidas para garantir que a saúde no trabalho não seja comprometida

O Covid-19, conhecido, também, como Coronavírus, deve ser combatido não só pela população, mas também pelas empresas. Há medidas específicas para coibir a disseminação do Coronavírus, que pode trazer inúmeros problemas em relação à saúde como um todo.

Nesse cenário, há condutas que a sua empresa deve seguir para garantir que a equipe de colaboradores esteja longe dos riscos do coronavírus.

Garantir a limpeza do ambiente

Uma das formas de transmissão do Coronavírus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, é através de contato. O toque à superfícies infectadas é um caminho para a contaminação.

Por esse motivo, é importante redobrar a limpeza, objetivando eliminar uma possível presença do vírus. Objetos de uso comum – como maçanetas e telefones, por exemplo – também devem ser higienizados com periodicidade.

Além da higienização de dependências coletivas, é de extrema importância incentivar que os colaboradores higienizem seus EPIs.

Oferecer álcool gel

É recomendada a distribuição de álcool gel 70%, a fim de tornar a higienização das mãos mais simples e imediata.

Além de álcool gel, os banheiros devem estar abastecidos de sabão e água, já que esses produtos possuem eficácia equivalente ao álcool.

Trabalho remoto

Caso seja possível, é prudente permitir que a equipe trabalhe remotamente, ou seja, sem precisar se deslocar à sede da empresa. Essa atitude evita o deslocamento, restringindo o contato com pessoas possivelmente infectadas pelo Covid-19.

Afastamento em caso de sintomas

Caso um funcionário apresente os sintomas do Covid-19, o mesmo deve ser afastado a fim de preservar a saúde da equipe. Os principais sintomas da doença são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Coriza (corrimento nasal);
  • Dor de garganta intensa;
  • Dificuldade respiratória.

O Governo Federal recomenda que, para evitar idas desnecessárias aos hospitais, que o cidadão com sintomas ligue para o SUS (número 136). Após essa triagem, serão dadas orientações de como prosseguir.

A transmissão da doença se dá, também, pelo ar através da fala, do espirro e da tosse. Por isso é recomendado o distanciamento de pessoas com os sintomas.

Funcionários que viajaram em quarentena

Funcionários que viajaram recentemente devem ser afastados imediatamente. A recomendação é de uma quarentena com 14 dias de duração, podendo ser estendida devido ao quadro clínico.

Lembre-se: a responsabilidade de combater o Coronavírus é coletiva. Por isso é importante atentar-se às recomendações dos órgãos de saúde e garantir que a saúde dos funcionários não seja comprometida.

Segurança do trabalho em hospitais

A segurança do trabalho em hospitais e similares é necessária para minimizar riscos ocupacionais diversos

Identificar e mapear estes riscos é uma tarefa fundamental para tomar as medidas de prevenção e segurança no trabalho

Riscos Biológicos – Os mais famosos!

Ao falar em ambientes hospitalares, os riscos de contaminação biológicas são os primeiros a vir à mente! Os hospitais apresentam uma diversidade de fontes de contaminação biológica, como, por exemplo, por vírus e bactérias, por isso, todo o cuidado é pouco ao executar as tarefas que envolvam exposição a esse risco.

Ao manipular materiais perfurocortantes, como agulhas e seringas, o trabalhador deve tomar todo cuidado para não se acidentar e se contaminar involuntariamente com agentes biológicos. É importante a utilização de EPI’s adequados e treinamentos para garantir a preservação da saúde e segurança.

Riscos Ergonômicos – A bola da vez!

A Ergonomia ainda é novidade para muitos, pois foi negligenciada por muito tempo nos ambientes de trabalho, mas é tão importante tratar os riscos ergonômicos como os demais riscos ocupacionais, principalmente em ambientes hospitalares.

Os ambientes hospitalares possuem alto índice de risco ergonômico para os profissionais da saúde, e cada vez mais têm crescido as consequências de adoecimentos e afastamentos do trabalho relacionados aos riscos ergonômicos.

Os trabalhadores em hospitais estão expostos aos riscos ergonômicos de:

  • Transporte manual de pacientes e outras cargas;
  • Mobiliários inadequados;
  • Climatizações e iluminações deficientes;
  • Jornadas prolongadas sem pausas adequadas;
  • Fatores cognitivos de sobrecarga mental causadores de estresse e fadigas.

A análise ergonômica do trabalho é essencial para levar medidas de melhorias ergonômicas aos setores hospitalares e promover a melhoria de qualidade e conforto no trabalho.

Riscos Físicos e Químicos – Estão sempre presentes à sua maneira

Os riscos físicos e químicos são populares em diversos segmentos de trabalho, e estão presentes também nos ambientes hospitalares. Dos riscos físicos podemos encontrar:

  • O ruído, por exemplo, em salas de máquinas;
  • As radiações ionizantes presentes nas salas de exames de raio-x;
  • Os riscos químicos e a exposição partículas de substancias químicas que podem ser absorvidas pelo ser humano através de vias aéreas e de contato, e que conforme a proporção, são prejudiciais ao organismo.

Demais riscos físicos e químicos são levantados através da identificação e mapeamento descritos no programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA. O trabalhador também deve utilizar os EPI’s adequados para estes riscos e ser capacitado e treinado.

Segurança do trabalho em hospitais minimiza riscos de acidentes diversos

O que é um acidente? Pode-se definir como algo inesperado, qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte.

Nos ambientes hospitalares são diversos setores e departamentos, e cada um pode apresentar riscos de acidentes que devem ser mapeados e controlados os fatores de perigo.

Já falamos sobre os acidentes perfurocortantes. Essa é uma das principais ocorrências das quais os trabalhadores da saúde devem observar, mas podem citar também quedas e escorregões, lesões, explosões de caldeiras, incêndios, cortes e fraturas com máquinas e equipamentos, dentre outros.

Para evitar acidentes, o cumprimento às diversas normas regulamentadoras deve ser priorizado, pois cada uma tem seu enfoque.

Há, em hospitais, máquinas e equipamentos que devem estar adequadas à NR 12 – Máquinas e Equipamentos; há os equipamentos de autoclave, boilers e caldeiras que devem estar em conformidade à NR 13 – Vasos de Pressão e Caldeiras. Os prédios e a infraestrutura devem estar protegidos com sistema de combate a incêndio, além de boas condições para o trabalho.

Por fim, há a norma NR 32 – Segurança E Saúde No Trabalho Em Serviços De Saúde, que oferece diversas diretrizes para promover a segurança do trabalho em hospitais.

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Segurança do trabalho em supermercados

Entenda os procedimentos adotados na segurança do trabalho em supermercados

Você sabia que supermercados também oferecem risco e perigos de acidentes no trabalho? Em supermercados e atacadistas devem ser tomadas ações de prevenção e controle de risco para preservação a saúde e segurança de seus trabalhadores, pois são diversos os riscos ocupacionais presentes nesses estabelecimentos.

Além de fiscalizações da Vigilância Sanitária, esses setores estão sujeitos à fiscalizações trabalhistas em prol de averiguação das condições de trabalho e cumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho.

Confira alguns dos principais riscos ocupacionais em supermercados.

Temperaturas extremas

É comum, no setor supermercadista, que trabalhadores acessem câmaras frias. Devido ao frio ser um elemento nocivo à saúde, os supermercados devem dar a devida atenção a esse risco, evitando o adoecimento e a ocorrência de acidentes de trabalho.

Para ter acesso às câmaras frias, os empregados devem estar treinados e utilizar equipamentos de proteção específicos para o agente frio. Além disso, no caso dos trabalhadores que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, deve ser fornecido um intervalo para recuperação térmica.

Segurança do trabalho em supermercados: condições ergonômicas

Um dos riscos mais presentes em supermercados são os riscos ergonômicos. Diversas atividades desenvolvidas em supermercados, sem o controle dos riscos ergonômicos, podem levar ao aparecimento das famosas LER e DORT’s, que são as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, além de outros afastamentos dos aspectos cognitivos.

Os operadores de caixa também possuem demandas ergonômicas importantíssimas. Possuem até um anexo especial na NR 17 de Ergonomia, tratando dos riscos ergonômicos e controles obrigatórios para esta função.

São várias as recomendações presentes na NR 17 para os operadores de caixa. Esses profissionais devem possuir:

  • Mobiliários e equipamentos adequados com regulagens de altura;
  • Apoio para os segmentos corporais;
  • Controle da carga manipulada manualmente;
  • Organização de jornadas com pausas para descanso;
  • Condições ambientais favoráveis ao trabalho.

Nos armazéns e estoques dos supermercados, a atenção deve ser redobrada, especialmente com o levantamento e transporte de forma manual de cargas, optando por utilização de meios mecanizados para manuseio de cargas e materiais. 

A análise ergonômica do trabalho atua na minimização e eliminação desses riscos.

Acidentes em geral

Com acidentes do trabalho, todo o cuidado é pouco. Em supermercados, há inúmeros tipos de acidentes, que podem em gravidade de baixa à alta.

  • Cortes com a faca e serra de fita em açougues;
  • Quedas devido ao chão molhado;
  • Queimaduras na padaria;
  • Quedas em altura;
  • Lesões por transporte de peso excessivo;
  • Choque elétrico;
  • Acidentes com transporte de cargas através de empilhadeiras;
  • Acidentes devido a layout inadequado.

A gestão dos riscos pode ser feita através do uso de diversas técnicas de identificação e análise de riscos, permitindo a atuação na eliminação e ou minimização da exposição dos trabalhadores a situações inseguras e inadequadas. 

Através da gestão dos riscos são tomadas decisões de controle, definição de usos de equipamentos de segurança individuais e coletivos, fornecimento de treinamentos de segurança aos colaboradores.

Investir em segurança do trabalho em supermercados é uma estratégia eficaz, que:

  • Melhora a produtividade;
  • Reduz as taxas de absenteísmos;
  • Reduz a insatisfação dos trabalhadores;
  • Promove um ambiente com melhor qualidade de vida no trabalho.

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Vantagens de fazer inovação em segurança do trabalho

A inovação em segurança do trabalho é capaz de proporcionar o aprimoramento dos processos preventivos

As tecnologias estão chegando em todos os lugares e na segurança do trabalho não é diferente. A forma de desempenhar as funções está mudando com o passar do tempo e os processos preventivos precisam acompanhar tais transformações.

Não é em vão que as grandes corporações investem em inovação em seus processos. Com a grande competitividade do mercado, atualizar-se é importante para crescer. Quem não percebe a necessidade de investir em inovação corre o risco de ficar para trás.

A inovação em segurança do trabalho proporciona mais qualidade de vida para os colaboradores

Uma das principais vantagens da inovação em segurança do trabalho é a melhor qualidade de vida dos colaboradores. A tranquilidade de poder desempenhar funções de forma segura garante a qualidade de vida dos trabalhadores, que permanecem longe dos riscos.

A inovação é capaz de propor tecnologias mais eficientes para reduzir o estresse ocupacional e, assim, beneficiar toda equipe.

Inovar não é uma tarefa que acontece do dia para a noite, mas o incentivo à uma cultura de inovação é um ótimo estímulo para capacitar a equipe. Assim, as habilidades pessoais são desenvolvidas, elevando ainda mais o nível de segurança.

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Colaboradores crescem, empresa cresce

A inovação em segurança do trabalho é positiva para os colaboradores, mas agrega positivamente também às empresas. Com uma equipe mais capacitada é possível atingir grandes resultados.

A inovação torna a rotina mais fluida, aperfeiçoando os procedimentos de segurança já existentes na empresa. Dessa maneira, as possíveis falhas são corrigidas com precisão.

Garantir inovação em segurança do trabalho é um investimento importante. A redução dos acidentes e a valorização dos colaboradores são pautas que não podem ser adiadas. A segurança do trabalho é uma grande responsabilidade.

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Alterações da NR 12: item a item – Parte 01

Veja todas as alterações da NR 12 item a item propostas pelo Governo Federal

Conheça as implicações das alterações da NR 12 para a Segurança do Trabalho.

A seguir, veja a abordagem item a item sobre o que mudou na NR-12.

Item 12.1.1 (Antigo 12.1)

Substituição da palavra garantir para resguardar – a saúde e segurança do trabalhador;
Normas técnicas oficiais e normas técnicas internacionais podem ser utilizadas desde que não apresente prejuízo dos disposto na NR12;
Inclusão das normas Europeias tipo C harmonizadas.

Item 12.1.4 (Antigo 12.2B) Inclusão das alíneas “d”, “e” e “f”

Esta NR não se aplica:
d) aos equipamentos estáticos;
e) às ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis (semiestacionárias), operadas eletricamente, que atendam aos princípios construtivos estabelecidos em norma técnica tipo “C” (parte geral e específica) nacional ou, na ausência desta, em norma técnica internacional aplicável.
f) às máquinas certificadas pelo INMETRO, desde que atendidos todos os requisitos técnicos de construção relacionados à segurança da máquina.

Item 12.1.4.1 (inclusão)

A NR-12 se aplica às máquinas existentes nos equipamentos estáticos.

Item 12.1.6 (inclusão)

É permitido que máquinas que aguardam reparos, adequações de segurança, entre outras intervenções sejam segregadas.

Item 12.1.7 (antigo 12.3)

Retira-se medidas de adequação para pessoas com deficiência, pois existe legislação própria que aborda o tema.

Item 12.1.9.1 (antigo 12.38.1)

Item deslocado do capítulo de Sistema de Segurança e incluído nas descrições iniciais (12.1) do princípios gerais.

Alterações da NR 12: Item 12.1.9.1.1 (Inclusão)

Explica que as medidas alternativas são as técnicas previstas na NR12, normas oficiais ou internacionais e ou Europeias tipo C harmonizadas.

12.1.11 (Inclusão)

Máquinas nacionais ou importadas fabricadas de acordo com a NBR ISO 13849, Partes 1 e 2, estão de acordo com a NR-12, no que se refere ao sistema de comando relacionado ao sistema de segurança.

12.1.12 (Inclusão)

Sistemas robóticos que atendam as normas técnicas oficiais ou internacionais estão em conformidade com a NR-12.

12.2.1.1 (Inclusão)

Aumento dos meios de demarcação das áreas de circulação, utilizando-se marcos, balizas ou outros meios físicos.

12.2.2 (antiga 12.8.1)

Substituição da palavra garantir para resguardar – a segurança dos trabalhadores.

12.2.4 (antiga 12.9)

Alínea “c” incorporada ao texto do Caput e demais alíneas excluídas.

12.2.6.1 (antiga 12.11.1)

Apenas máquinas estacionárias instaladas a partir da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, D.O.U. de 24/12/2010, devem cumprir critérios quanto à fundação, fixação, amortecimento, nivelamento.12.2.8.1 (Inclusão)
Portaria nº 326/2018 trata de transporte de cargas em teleférico nas áreas internas e externas à edificação fabril.

12.2.9 (Inclusão)

Portaria nº 787/2018 que define que para sinalização, arranjos físicos, circulação, armazenamento prevalecerá a regulamentação específica ou a NR setorial.

12.3.1 (antiga 12.14)

Substitui instalações elétricas por circuitos elétricos de comando e potência, assim deixa claro que se trata apenas da parte elétrica das máquinas; Altera ainda de conforme NR10 para conforme previsto nas normas técnicas oficiais e, na falta dessas, nas normas internacionais aplicáveis.

12.3.3 (antiga 12.16)

Substitui instalações elétricas por circuitos elétricos de comando e potência, assim deixa claro que se trata apenas da parte elétrica das máquinas.

12.3.5 (antiga 12.18)

Substitui quadros de energia por quadros ou painéis de energia e potência.

12.3.5 (alínea “a”)

Permite abertura do painel para manutenção, pesquisa de defeitos e outras intervenções desde que atenda as normas técnicas oficiais.

12.4.1 (antiga 12.24)

Alínea “e”, ao invés de não possam ser burlados passa a ser dificulte-se a burla.

12.4.3 (antiga 12.26)

Alínea “b”, inclui, se indicada pela apreciação de risco, pois o tipo de monitoramento depende da categoria; e a alínea “f” para dificultar a burla em comandos bimanuais permite-se outra solução prevista nas normas técnicas oficiais ou internacionais.

Continue acompanhando o Blog da Projetecno e acompanhe todos os detalhes referentes às Alterações da NR 12

Governo Federal faz a atualização das Normas Regulamentadoras

O Governo Federal lançou, nesta terça-feira (30), o projeto de revisão e modernização das Normas Regulamentadoras

Além destas, a proposição objetiva revisar todas as 36 normas que estão em vigor atualmente. Entenda como as alterações propostas influenciam na saúde e na segurança do trabalho. A modernização das normas regulamentadoras – conforme intitulada pelo governo – tem um cronograma específico.
A princípio, as alterações foram realizadas apenas nas NRs 01, 02 e 12. O projeto e justificativas estão disponíveis em um documento divulgado pelo Governo Federal.

 

NR 01 – Prevenção de saúde e segurança no trabalho

A alteração da NR 01 traz medidas que reduzirão a burocracia e custos para o empregador. Com a nova versão, será possível o aproveitamento total/parcial de treinamentos quando um trabalhador muda de emprego dentro da mesma atividade.

Confira a Portaria N° 915 de 30 de Julho de 2019, que descreve pontualmente todas as alterações realizadas na NR01

NR 02 – Inspeção prévia

A NR 02 foi extinta. A sua revogação, de acordo com o Governo Federal, permite reduzir a burocracia. A medida é considerada positiva para micro e pequenas empresas.

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NR 12 – Operação de máquinas e equipamentos

As alterações propostas na NR 12 objetivam garantir:

  • alinhamento nacional às normas internacionais;
  • flexibilizam a aplicação;
  • diferenciam máquinas novas e usadas de acordo com suas características construtivas;
  • garantem mais segurança jurídica.

De acordo com a comissão responsável pelas alterações, o texto da NR 12, revisado em 2010, se encontrava desatualizado. Ainda de acordo com o Governo Federal, o texto de nove anos atrás provoca dúvidas sobre sua aplicação correta e imposições que geram insegurança jurídica.

Confira a Portaria N° 916, de 30 de Julho de 2019, que descreve pontualmente todas as alterações realizadas na NR12

Atualização das normas regulamentadoras

Além das alterações divulgadas na última terça-feira, o Governo Federal tornou públicas as revisões nas demais normas regulamentadoras em vigor.atualização das normas regulamentadoras

Sugestões e dúvidas podem ser enviadas e discutidas através da Consulta Pública.

Acidentes com vasos de pressão: entenda o papel da regularização

Explosões, ferimentos graves e mortes: os acidentes envolvendo vasos de pressão e caldeiras são cada vez mais frequentes

Frequentemente vemos nos noticiários relatos sobre mortes ou ferimentos graves em virtude de acidentes com vasos de pressão. A situação, por mais que seja crítica, tem uma única razão: a ausência de manutenção e acompanhamento constantes.
O trabalho com equipamentos de fábricas e indústrias químicas/petroquímicas exige que sejam executadas inspeções periódicas, para garantir ao operador maior segurança. Os acidentes acontecem de forma imprevisível, mas os treinamentos e protocolos de segurança do trabalho existem exatamente para minimizar ou neutralizar os riscos.

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Quando as medidas de segurança são adotadas, os equipamentos são seguros. Mas para que se mantenham tecnicamente seguros, é necessário que as inspeções sejam realizadas com pontualidade. As instalações regularizadas evitam multas, embargo de equipamentos e graves acidentes.
acidentes com vasos de pressão

Os perigos dos vasos de pressão e caldeiras

Por se tratarem de equipamentos que geram e acumulam vapor d’água e outros fluidos sob pressão superior à atmosférica, os vasos de pressão e caldeiras, em caso de defeitos estruturais, podem causar explosões.

Estes equipamentos funcionam como uma panela de pressão, onde as grandes temperatura e pressão no interior do equipamento fazem com que ele não suporte, provocando a saída dos fluidos

A níveis domésticos, o estrago seria enorme. Agora, imagine a níveis industriais: o prejuízo e a perda de vidas seria ainda mais inestimável.

A capacitação

O correto é capacitar os operadores para trabalhar com os equipamentos, considerando que o ambiente também deve se adequar às exigências. Os treinamentos de segurança do trabalho devem ser realizados constantemente, com um conteúdo que conscientize sobre os riscos, apresente condutas corretas de manuseio e noções de proteção individual.
Estes treinamentos se inserem no PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) e no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pois estão diretamente ligados à segurança e à saúde do trabalhador.
acidentes com vasos de pressão

As normas regulamentadoras

A NR 13 é a responsável pela Segurança na Operação de Caldeiras e Vasos de Pressão.
O treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras objetiva treinar pessoas, visando sua qualificação profissional, em atendimento às necessidades específicas da empresa e legislação em vigor (NR 13). Familiarizar o treinando com o equipamento, com as suas qualidades e limitações. Desenvolver no treinando a habilidade para conhecer e operar os equipamentos com segurança e eficiência, de forma a evitar acidentes e preservar as boas condições do equipamento.
O conteúdo do treinamento inclui noções teóricas e práticas acerca da operação de caldeiras

Saiba mais sobre o conteúdo do treinamento!

Segurança no trabalho faz o Brasil crescer

O Brasil ocupa a 4° posição no ranking de acidentes de trabalho. A segurança no trabalho é essencial para combater este dado alarmante.

Mas não só na 4° posição o Brasil se encontra: um óbito a cada três horas e trinta e oito minutos acontece no país em virtude de acidentes no trabalho.
Os dado são extremamente alarmantes e não podemos fechar os olhos. Por este motivo existem as Normas de Segurança do Trabalho: preservar a vida e a integridade do trabalhador. As multas em descumprimento são mínimas comparadas às perdas humanas que a falta de segurança é capaz de provocar.

Questão econômica para o Brasil

O INSS gasta, por ano, 11 bilhões de reais em virtude de acidentes de trabalho

Ou seja, a situação é muito mais complexa do que se pensa. Além da falta de segurança colocar em risco a vida do trabalhador – que, sem dúvidas, é o principal dano – traz intensos prejuízos para a previdência e o estado.
Pagamento auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente. Perdas em produção – já que o trabalhador fica incapacitado de desempenhar sua função – e os altos gastos com previdência: a questão, para o nosso país, é muito mais complexa.

Questão de saúde pública

Acidentes, afastamentos e óbitos não devem ser neutralizados. As estatísticas de acidentes de trabalho são uma questão de saúde pública. É inadmissível ignorar sua gravidade e flexibilizar a sua regulamentação.
As Normas Regulamentadoras tem o propósito de preparar os trabalhadores para lidar com suas funções, minimizando os riscos de acidentes. Focar na necessidade da prevenção é um dos tópicos chave para preservar a saúde do trabalhador. As vidas importam.
Por isto, a realidade das indústrias brasileiras deve ser encarada de frente. Precisamos garantir locais de trabalho cada vez mais seguros para os trabalhadores.

Segurança do trabalho para o Brasil crescer

Produções efetivas e crescimento econômico só são possíveis quando medidas de segurança do trabalho são tomadas. A situação pode ser revertida, mas o caminho, com toda certeza, não é afrouxar as Normas Regulamentadoras e a legislação vigente.

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5 atitudes para uma empresa mais segura em 2019

Como reverter a situação

Os dados são alarmantes e a realidade é dura. Mas apostar em educação e treinamentos de segurança é o melhor caminho. Devemos valorizar as medidas de segurança e garantir que elas sejam respeitadas.

Investir em segurança é visualizar:

  • Mais produtividade – redução do número de afastamentos por acidentes/doenças;
  • Mais Crescimento;
  • Mais qualidade de vida para todos.
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